C.R. - 13 - A ORAÇÃO

13– A ORAÇÃO

Jesus, como ninguém, deu-nos exemplo de oração. Ele rezava sempre, em todas as ocasiões, sozinho, no silêncio, e com os demais, no templo.


Em Lucas 9,18, mesmo estando no meio dos discípulos, mostra que ele rezava sozinho. Neste mundo tão barulhento e conturbado é preciso aprender a se isolar quando necessário!

Veja também estes trechos sobre a oração:

Mt 14,19.23; 26,36-44; Mc 1,35; Lc 5,16; 15,36; 26,26-27; 3,21; 6,12; 11,1; 9,18.28-29; João 17,1-5; 14,16.

A oração pode ser individual ou comunitária; vocal ou mental e de contemplação. Há um modo muito difundido atualmente de oração chamada “Leitura orante da bíblia”.

Consiste em seguir este roteiro:

1 – Ler um trecho;

2 – Meditá-lo;

3 – orar sobre o que se meditou

4 – Contemplar Jesus baseando-se no texto e na oração.

A oração proposta como modelo por Jesus é o Pai-Nosso, em que fazemos sete pedidos principais, sendo três deles em relação a Deus (Santificado seja vosso nome;  venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade) e quatro em relação a nós próprios e a nossos semelhantes (o pão nosso de cada dia nos dai hoje;  perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; não nos deixeis cair em tentação; livrai-nos do mal). Veja o Pai-nosso em Mateus 6,9-13. Diz Santo Agostinho que qualquer pedido que façamos a Deus já está incluído na oração do Pai-nosso.

Há algumas parábolas que falam da oração, como O amigo importuno (Lc 11,5-8); O fariseu e o publicano (Lc 18,9-14); O juiz iníquo (Lc 18,1-8).

Diz 1 Tess 6,17 que devemos “ORAR SEM CESSAR”, sem desânimo. Se não cometermos pecado, tudo o que fizermos de bom e oferecermos a Deus, será oração! Se não recebermos as graças é porque Deus tem outros planos em seus desígnios. O padre Fernando Cardoso disse, numa de suas homilias que ele agradece a Deus por não tê-lo ouvido em várias orações que fez, porque estaria arrependido agora se então tivesse sido atendido. E é a mais pura verdade.

Outra coisa que é bom dizer aqui é que a oração, seja ela qual for, não é “poderosa” em si mesma. Não existe essa história de oração poderosa. Qualquer oração depende da vontade de Deus para ser atendida e de nossa necessidade, aliada à nossa sinceridade. Por isso é errado “determinar” ou praticamente “obrigar” Deus a nos atender. Acho muito oportuno o que Tiago diz em Tiago 4,3-4.14.16 sobre colocarmos nossos pedidos diante de Deus com humildade, deixando que Ele decida o que vai fazer.

Quanto à oração comunitária, procuremos seguir as Missas, as celebrações da Palavra, pelo menos uma vez por semana, aos domingos, os grupos de oração, numa determinada comunidade e atuemos nela com um apostolado fecundo! Procuremos conhecer e seguir as normas litúrgicas e nunca deixar de participar das atividades paroquiais.

Quando não pudermos participar da Missa no domingo por estarmos longe da comunidade, como nas férias ou num final de semana na praia, ou por estarmos trabalhando no domingo, consigamos pelo menos mais uma pessoa e façamos a leitura de um trecho da Bíblia, rezemos algumas orações como o Pai-nosso, a Ave-maria e o Glória ao Pai por nossos parentes, amigos, conhecidos, pelo Papa, pela Igreja e por todos. Essa prática substitui de certo modo a participação à Santa Missa quando estamos impedidos de participar dela.



Pela oração estamos sempre em contato com Deus, que nos inspira tudo o que precisamos  nos santificar. Leia também, quando tiver um tempinho: Mt 11,25; 13,11; Sabedoria 1,1-2; Lamentações 3,26; Oséias 2,14.

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