A CRIAÇÃO- O MUNDO






Podemos não acreditar em muitas coisas que nos dizem, que vemos, de que ouvimos falar, mas não podemos deixar de acreditar numa coisa: nós existimos! Nós vivemos!



A maioria das pessoas vive numa família, recebe o apoio dela para crescer e viver uma vida decente, honesta, de trabalho.


Outros, porém, não conhecem o valor de uma família: desde crianças, por um motivo ou por outro, vivem afastados dos pais e parentes, em orfanatos, casas de outras famílias, nas ruas, debaixo de viadutos ou ainda em famílias desestruturadas, em que há vícios como o alcoolismo, drogas, prostituição.

Desde crianças vemos uma diferença muito grande entre as pessoas: ricas ou pobres, sempre doentes ou sempre sadias, instruídas ou analfabetas, altas ou baixas, magras ou gordas, feias ou bonitas, importantes ou desconhecidas, briguentas ou pacíficas... e assim por diante.

Vemos a natureza sendo deteriorada, massacrada, assassinada. O ar, a terra, o mar, as águas, tudo isso está sendo irremediavelmente poluído. Será que nada podemos fazer?

Acabamos nos acostumando com um mundo tão variado e injusto como esse. Acabamos concordando com muitas dessas coisas, mesmo com as injustiças gritantes. Muitos acham que o mundo é esse mesmo e terá que ficar assim para sempre!

Deus nos deu a liberdade plena para decidirmos nossas vidas, mas quer que decidamos pela vida verdadeira, por uma vida unida à dele, unindo nossa força com sua força. Somos “sócios” de Deus neste mundo, e precisamos cuidar dele com cainho, não só preservando e mantendo viva e limpa a natureza, como tratando os demais como irmãos, nossos bem-amados.

Nossos primeiros pais, chamados na bíblia de Adão e Eva, não souberam agir desse modo, mas pecaram contra Deus gravemente, não desejando mais a ajuda dele; ou seja, quiseram viver sozinhos, sem a ajuda divina. Não é isso que está acontecendo também entre nós? Quantos sentem realmente a necessidade de Deus para viver?

Os anjos já tinham sido criados, mas Deus lhes deu a liberdade para escolherem se queriam ou não ficar com ele, e muitos o abandonaram, pois queriam ter o mesmo poder dele. Diz Lucas 10,18: “Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago”. Apocalipse 12,7-9 conta essa história num texto maior: o demônio era um anjo de luz (esse é o significado da palavra “Lúcifer”: o portador da luz), mas revoltou-se contra Deus com muitos outros anjos, que o seguiram, como aconteceu depois com Adão e Eva, e quiseram ser tão ou mais poderosos do que Ele. Não quiseram mais viver com Deus, e este criou um estado de vida para eles, a que chamamos inferno.

Ele não pode nos obrigar a pecar. É vencido pela oração. O poder de Deus é maior que o do mal, como vemos em Marcos 3,23-30. Em 1ª Pedro 5, 8, vemos que devemos ser “sóbrios e vigilantes, pois o vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar”.

Os demônios não suportam a ideia de que nós podemos nos tornar como Deus na pessoa de Jesus Cristo, que é 100% Deus e 100% homem: em Jesus, o ser humano tornou-se Deus. Vocês podem imaginar a ira e a inveja do demônio com esse fato? Ele sempre desejou o que nós obtivemos de graça!

Quando dizemos que Deus criou o mundo, estamos falando não apenas de Deus Pai, mas também do Filho e do Espírito Santo. Em João 1 vemos como “sem ele” (Jesus Cristo) “nada foi criado”. Ou seja, Jesus esteve presente e atuante na criação do mundo, tanto como o Pai e o Espírito Santo. É claro que não ainda como homem, mas como a Palavra (=Verbo) de Deus.

O MUNDO QUE DEUS QUER



Quando Deus criou o mundo, imaginou-o como o trecho de Isaías, visto na postagem anterior, ou seja, um mundo em que todos se deem bem e tenham vida e vida em abundância, como diz João 10,10b, em que todos se amem e partilhem com os outros seus bens e suas vidas.

No projeto de Deus, viveríamos aqui por um certo tempo, nos O conheceríamos, criaríamos nossos filhos, conservaríamos o mundo para os que viriam depois de nós, construiríamos um mundo cada vez melhor e mais novo e, na velhice, iríamos para o céu. Nesse tempo, teríamos a oportunidade de decidirmos por estar com Deus ou sem Deus. Disse Spinoza que o único projeto possível de um mundo é esse que Deus criou. As imperfeições seriam sanadas por sua Graça! Mas o homem não a quis...

Isso ainda acontece, mas não com a pureza e a inocência que seria, se os nossos primeiros pais não tivessem pecado. Teríamos toda a assistência de Deus e não teríamos tantos problemas que temos atualmente.

Então, o mundo que Deus quer é um mundo em que ninguém sofra, nem passe fome, nem seja assassinado, nem morra de acidente, nem morra de doenças etc. É um mundo em que não haja tanta diferença entre ricos e pobres, nutridos e desnutridos, instruídos e não instruídos etc. Um mundo em que Deus “Seja tudo em todos”. Num mundo assim, não haverá mais desejos, pois Deus é tudo o que alguém pode desejar, segundo disse Santo Agostinho.

E você? Como vê essa história? O que é que você está fazendo em sua vida para que o mundo melhore, para que acabem as injustiças, as mortes prematuras (antes do tempo), as diferenças gritantes entre ricos e pobres, pessoas educadas e pessoas que nunca puderam ter uma educação?

O poder de Deus é sempre maior que o do maligno? Então por que há tanto mal no mundo? (Use o texto de Marcos cap. 3, vers. 23 a 30 para a resposta).

Leia depois Isaías 11, 1-11 e responda: O que quis dizer o profeta com esse trecho, em que o lobo pastará com a ovelha, a criança poderá pôr a mão na toca da serpente...?

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