OS MANDAMENTOS DA IGREJA



Os cinco mandamentos da Igreja são:

 
 1 – Guardar os domingos e dias santos de guarda, participando das missas inteiras nesses dias. Quando não há a possibilidade de se fazer isso no domingo, guarde-se o dia de semana em que se tem folga.

COMO GUARDAR O DOMINGO

O Pe. Fernando Cardoso dá umas dicas de como podemos, nos dias de hoje, respeitar o domingo, apesar de tantas reviravoltas que o mundo deu e ainda está dando.

09/09/17, sáb. da 22ª semana do T.C

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2- Confessar-se ao menos uma vez por ano ou quando tiver pecados graves. Seria bom confessar-se no advento e na quaresma.

 
 3 – Comungar ao menos uma vez por ano, no tempo pascal. Seria bom comungar diariamente ou pelo menos nas missas do final de semana. 


4 – Jejuar e não comer carne na quarta-feira de cinzas e na Sexta – Feira Santa. Seria bom fazer uma penitência em todas as sextas-feiras. 


5 – Pagar o dízimo segundo o costume da igreja à qual pertence. O dízimo é muito importante para a manutenção da paróquia e da diocese. Todas as paróquias enviam mensalmente uma porcentagem para a Mitra (arqu) diocesana.

Sobre o jejum, o Pe. Fernando Cardoso disse algo muito precioso no dia 2/09/2011, em que se refletia sobre o jejum, trecho que você pode ver depois da homilia dele. É importante esse conhecimento, porque muitos não dão valor algum hoje em dia ao jejum, e acham que ele só consiste em deixar o alimento!

02 de setembro de 2011

O jejum era prescrito por profetas, embora, às vezes, eles o condenassem por se ter transformado em jejum formalístico, não seguido de verdadeira conversão do coração; é o caso de Isaías. O sentido do jejum do Antigo Testamento não mudou, isto é, não mudou a prática da abstenção de alimentos em dias determinados.

O Cristianismo ampliou o significado do jejum. Não precisamos necessariamente pensar em abstinência de alimentos; podemos pensar em outros jejuns: ver menos televisão, fazer o jejum dos olhos, dos ouvidos, deixar conversas inúteis... 

Se me privo de alimentos para sentir na própria carne que “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”, dou um sentido nobre ao jejum, isto é, que as realidades deste mundo não são plenamente satisfatórias. Se ponho um freio no uso do sexo, quero com isso afirmar que ele não é tudo na minha vida. Se deixo de tecer comentários desairosos a respeito da vida alheia, estou sendo mais caridoso - esses são os jejuns que agradam a Deus.

Aprendamos que existem muitas formas de jejuar, sobretudo com o corte daquilo que é espiritualmente excessivo ou que se torna obstáculo em nossas relações com Deus.

O Espírito Santo toma-nos pelas mãos - evidentemente aqueles que o permitem - porque respeita a liberdade. Leva-nos ao deserto como conduziu outrora Jesus e faz-nos aquilatar com mais critério as realidades que não merecem nossas melhores esperanças.

Nascemos sós e morreremos sós também. Cada qual morre a própria morte. A amizade terrena mais profunda um dia deixará de existir. O Espírito Santo vai-nos mostrando tais coisas e faz-nos ver que realidades buscadas com excessivo ardor geram desilusão. Nosso coração continua a querer algo que não se encontra no que é terreno. Aquele que é conduzido por Deus ao deserto e permite que o Espírito lhe fale ao coração percebe quanto é pobre. 


Nesse momento, Ele inicia o trabalho de desmantelamento dos nossos falsos ídolos. Começa a esculpir no coração o rosto do verdadeiro amigo, Jesus Cristo. Leva-o a ter verdadeira paixão por Ele, a ter saudade de Jesus, a ser invadido por desejo inexprimível de partir deste mundo para estar com Ele.

Quem pode dizer como Paulo: “Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro?” Desejo agradar a Jesus de todas as formas em todos os dias de minha vida? Santo Agostinho dizia, no auge da sua luta pela conversão: “Tu estavas dentro de mim e eu estava fora, Tu clamavas dentro e eu me distraía fora, Tu me chamavas e eu não Te ouvia, mas me distraíam exatamente aquelas coisas que, se não tivessem sido criadas por Ti, simplesmente não existiriam. Clamaste e rompeste minha surdez! Tarde na vida eu Te amei, oh beleza tão antiga e tão nova, tarde eu Te amei.” 

Agostinho, embora tarde, descobriu a beleza; outros não a descobrem. Santa Tereza de Jesus, na hora da morte, disse: “Finalmente chegou a hora de nos vermos.” Há cristãos que, à beira da morte se desesperam, por não terem alimentado durante a vida uma esperança escatológica. 

(Pe. Fernando Cardoso)

Evangelho - Lc 5,33-39 

Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles.

Então, naqueles dias, eles jejuarão.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 5,33-39


Naquele tempo: 
Os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: 
'Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com freqüência e fazem orações. 
Mas os teus discípulos comem e bebem.' Jesus, porém, lhes disse:'Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Mas dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão.' Jesus contou-lhes ainda uma parábola:

'Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém coloca vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem.

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