A VIDA CONSAGRADA


Para ler: Lucas 10,1-20; 18,18-27

Na Igreja Católica há cristãos que se tornam clérigos (diáconos, padres e bispos), e os que permanecem cristãos leigos. Tanto os padres como os diáconos e os cristãos leigos podem abraçar a vida consagrada.

Constituem a vida consagrada: a vida eremítica, as virgens consagradas, a vida religiosa, os institutos seculares, as sociedades de vida apostólica.

Algumas dessas sociedades fazem os votos de pobreza, castidade e obediência. Outras são criadas para os cristãos que querem viver no mundo de um modo mais consagrado, como as sociedades de vida apostólica. Quem segue a vida eremítica vive no trabalho, geralmente manual, no silêncio, na solidão, oração e penitência assíduas, em permanente louvor a Deus e à salvação do mundo. As virgens consagradas formam um tipo de instituto secular onde mulheres vivem os votos sem deixar as tarefas do dia-a-dia.

A vida religiosa mais conhecida de todos é a que vivem os Franciscanos e Franciscanas, Salesianos, Beneditinas, Irmãs da Providência, Dominicanas e Dominicanos, Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Irmãs Missionárias de Ação Paroquial, Estigmatinos, Camilianos etc.

Uma característica da vida religiosa é a prática dos votos de pobreza (não podem ter bens em seus nomes), castidade (não se casam e se abstêm de todo e qualquer ato sexual, não somente como uma obrigação de quem é solteiro, mas como uma consagração, uma oferta de si próprio a Deus) e obediência (obedecem em tudo a um superior regional ou provincial).

Outra característica muito importante é a vida em comum. Geralmente eles e elas nunca moram sozinhos, mas sempre em comunidade. Podem viver a vida contemplativa, ou a vida missionária, ou ambas. Nas congregações masculinas, seus membros podem ser padres ou simplesmente leigos consagrados.

Os padres que escolhem ser diocesanos em vez de religiosos, não fazem os votos, a não ser o de celibato (de não se casar), mas fazem a promessa de obediência ao Sr. Bispo e se comprometem a rezar a Liturgia das Horas (o famoso breviário). Não saem da diocese a que pertencem (chamamos isso de incardinação) e podem ter bens em seus próprios nomes, já que não fazem o voto de pobreza e têm de prover o próprio sustento.

Para qualquer um desses tipos de vida é necessário ter vocação. Sem a vocação não dá certo: a pessoa não consegue ir muito longe. Aliás, até para o casamento é necessário ter vocação

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