Liturgia é “o conjunto dos símbolos, cânticos e cerimônias pelas quais se externa o culto religioso”. É o ritual pelo qual expressamos, em comunidade, a nossa fé. A liturgia mostra a realização de nossa santificação por sinais sensíveis e solenes.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
CARDEAL VAN THUAN, 13 ANOS DE PRISÃO
O Cardeal François-Xavier Nguyên Van Thuân passou 13 anos de sua vida em uma prisão comunista no Vietnam, e os últimos 11 anos de sua vida no exílio.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
A MISERICÓRDIA E A HUMILDADE

Diz Efésios 2, 4: “Deus é rico em misericórdia!”, e quer que também nós o sejamos, ajudando as pessoas, acolhendo-as, nunca desprezá-las e sempre perdoá-las.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
A VIDA CONSAGRADA
Para ler: Lucas 10,1-20; 18,18-27
Na Igreja Católica há cristãos que se tornam clérigos (diáconos, padres e bispos), e os que permanecem cristãos leigos. Tanto os padres como os diáconos e os cristãos leigos podem abraçar a vida consagrada.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
A REALIDADE DA IGREJA CATÓLICA
SANTA IGREJA CATÓLICA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
O Papa Francisco afirma: “A Igreja seja lugar da misericórdia e da esperança de Deus, onde cada qual possa sentir-se acolhido, amado, perdoado e encorajado a viver em conformidade com a vida boa do Evangelho.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
CELIBATO
Em entrevista, o Papa Francisco rejeita celibato ‘opcional’ para os padres (alega que na Igreja Oriental, em comunhão com a Igreja Católica, homens casados podem ser ordenados padres mas a crise de falta de padres também está forte)
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
IGREJAS E PADRES POBRES
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
IGREJAS QUE SE PASSAM POR CATÓLICAS
NOTA PASTORAL DA PRESIDÊNCIA DA CNBB SOBRE ALGUMAS QUESTÕES RELATIVAS AO USO INDEVIDO DOS TERMOS: CATÓLICO, IGREJA CATÓLICA, CLERO E OUTROS
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
O PECADO DO MUNDO E O NOSSO
Recebi um e-mail falando sobre a preocupação do papa e de muitas autoridades eclesiásticas em relação ao medo de um novo Cisma na Igreja Católica, motivado pelos últimos acontecimentos desagradáveis e, ao mesmo tempo, pela insistência
domingo, 19 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
DEUS NOS CHAMA À SANTIDADE
Deus é santo e nos chama à santidade, por meio de
várias vocações: sacerdotal, missionária, religiosa, eremítica, monacal, de
cristão leigo, cristã leiga. “Deus capacita a quem ele chama”, diz um ditado.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
A CRIAÇÃO- ANJOS E ARCANJOS
ONDE PODEMOS ENCONTRAR NA BÍBLIA OS NOVE COROS DE ANJOS:
OS COROS ANGÉLICOS:
Serafins: Is 6,2
domingo, 12 de fevereiro de 2012
A SANTÍSSIMA. TRINDADE
A Santíssima Trindade é o Mistério de que existe um só Deus em três Pessoas iguais e distintas: o Pai, o Filho (Jesus) e o Espírito Santo. A representação que fazemos dela em imagens não tem nada a ver com o que Deus realmente é. Ninguém jamais viu a Deus, como diz São João em João 1,18.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
AS PARÁBOLAS DE JESUS
AS PARÁBOLAS – A ALEGORIA.
São histórias que Jesus usava para ensinar o caminho da salvação ao povo.
A CIÊNCIA E O SANTO SUDÁRIO
Ciência confirma a Igreja
Flores no Santo Sudário só poderiam ter sido colhidas em Jerusalém na época da Crucifixão
Rosto de Cristo morto na Cruz, segundo o prof. Juan Manuel Miñarro
Nos anos 2005-2007, Bernardo Galmarini, especialista na conversão de imagens de 2D para 3D, trabalhava para transformar as imagens do Santo Sudário de duas dimensões numa outra de três dimensões.
Tratava-se de criar o tipo de foto conhecido como holografia, ou tridimensional, ou 3D, em que o objeto pode ser visto de todos os ângulos.
Veja o Santo Sudário em três dimensões. Algo que mudou a vida de muitos.
Apesar de ser anatomicamente correta, a imagem do Homem do Sudário apresentava áreas que não tinham correspondente na escala de tonalidades cinzas, necessária para reconhecer a profundidade de objeto.
Na tela do computador essas áreas apareciam como “buracos”, por não conterem a informação sobre a distância entre o corpo e a tela.
Essa informação está presente no resto da imagem.
Pelos estudos de Adler, os especialistas sabiam que sob as manchas de sangue não há imagem do corpo na tela, e que as fibras originais do santo tecido são brancas e não estão desbotadas.
Alan D. Adler, professor de Western Connecticut State University, foi um dos pioneiros dos modernos estudos no Santo Sudário, e demonstrou que as manchas de sangue são feitas de sangue verdadeiro, e não de pigmentos.
Alan Whanger e Mary
O que houve então entre o corpo e a tela capaz de produzir o que no computador aparecia como “buracos”?
Nessa hora veio em auxílio dos investigadores o livro de dois dos mais reputados cientistas precursores no estudo do Santo Sudário – Alan Whanger e sua esposa Mary –, intitulado The Shroud of Turin – An Adventure of Discovery (O Santo Sudário, uma aventura de descoberta– Providence House Publishers, 1998).
Num capítulo dedicado a imagens de flores, Alan apresenta duas fotografias com flores, no rosto, em volta dos braços e das mãos.
O Dr. Avinoam Danin, professor de Botânica da Universidade Hebraica de Jerusalém, comparou as fotos do casal Whanger com as dos intrigantes “buracos”.
Depois Danin foi a Raleigh, na Carolina do Norte, onde se encontrou com Tom D’Muhala, encarregado da coleção de fotografias feitas em 1978 durante as investigações do mundialmente famosoShroud of Turin Research Project – STURP.
Por sua vez, Tom D’Muhala combinou com o fotógrafo principal daquela equipe, Vernon Miller, que eles digitalizariam as fotos de modo a permitir uma análise botânica mais exigente.
Os resultados confirmaram as suspeitas e acrescentaram imagens adicionais das flores.
Os vestígios das flores eram os causadores daquilo que o computador interpretava como “buracos”, que se interpunham entre o corpo e o lenço mortuário.
Em seu livro Botany of the Shroud”, The Story of Floral Images on the Shroud of Turin, (Jerusalém, 2009), o Prof. Danin apresenta as conclusões botânicas que tirou em 2007-2008.
Profundamente impressionado com as imagens holográficas (3D), o professor israelense entrou em contato com o Dr. Peter Soons, criador dos hologramas, e seus colaboradores do Dutch Holographic Laboratory de Eindhoven, Holanda.
Desenho de flores sobre os 'buracos' de informação do Santo Sudário
Flores (Anthemis Bornmuelleri) colocadas
sobre os 'buracos' de informação no Santo Sudário
A Anthemis Bornmuelleri como cresce em Israel
Os estudos feitos paralelamente e sem contato entre os autores apontaram que as flores existiram realmente, não tendo sido subproduto dos equipamentos técnicos utilizados.
Analisando as digitalizações feitas na Holanda, o botânico israelense concluiu que no lado direito do Homem do Sudário, entre o cabelo e o rosto propriamente dito, foi disposto um “tapete quase contínuo de flores, como também na fronte do Homem do Sudário”.
Pelas suas formas, as flores se pareciam muito com os botões abertos da Matricaria recutita ou Anthemis bornmuelleri.
Para conferir, o Dr. Danin depositou flores muito frescas nos “buracos” perceptíveis nas imagens. E a coincidência foi admirável.
Na hora de colocar as flores frescas de Anthemis bornmuelleri no lado esquerdo do corpo, ele teve que cortar seus pedúnculos. Isso indica que as flores não foram dispostas a esmo, mas num arranjo ordenado.
Foram utilizadas para isso mais de 300 flores.
O Prof. Danin também estudou de modo especial três plantas que deixaram vestígios no Sudário:
1) a Zigofillum dumosum, planta desértica que se encontra principalmente em Israel, no Sinai e na Jordânia;
2) o Sistus creticus;
3) e o Gundel turneforti.
E concluiu que “a área onde crescem essas três plantas indica que elas só podem ter sido colhidas e colocadas no Sudário, junto ao corpo do Homem crucificado, num único lugar do mundo, que é a área entre Jerusalém e o Hebron”.
Ele ainda acrescentou que as várias dúzias de plantas identificadas no Sudário só florescem entre março e abril, coincidindo com a época da Crucifixão (7 de abril).
O estudo também explica tratar-se de flores especificamente usadas na preparação do corpo dos mortos.
Outros dados sobre a Coroa de Espinhos
O Dr. Peter Soons falou na presença do botânico israelense de um “casco de espinhos”, e não de “coroa de espinhos”.
O Dr. Peter explicou que na hora de fazer os hologramas de tamanho natural (200 x 100 cm), os cientistas visualizaram a parte superior da cabeça. Essa parte não é visível em condições normais e nunca havia sido estudada.
Nesse momento perceberam a existência de muitas feridas pequenas que tinham sangrado na Crucifixão.
Coroa de espinhos teve forma de casco
Por isso concluíram que a “Coroa de Espinhos” se tenha assemelhado mais a um “Casco de espinhos” – ideia que já havia sido postulada por Fleury em 1870.
A descoberta nada muda com respeito à fé, pois uma coroa pode muito bem ser fechada encima, mas aperfeiçoa a ideia que se tem correntemente dela.
Espinhos duríssimos, extraídos de duas árvores, foram identificados na cabeça do Homem do Sudário.
Também de sinais de uma cana, colocada ao lado de seu corpo junto com umas cordas, todos símbolos relacionados com a Paixão.
Video: o Santo Sudário em 3D. O Dr. Peter Soons explica como fez e como mudou sua vida
Se seu email não visualiza corretamente o vídeo embaixo CLIQUE AQUI

A CHAGA DO OMBRO DE CRISTO
Padre Pio, Bernardo de Claraval e a ferida
no ombro de Cristo
POR BÍBLIA CATÓLICA EM 11 DE OUTUBRO DE
2016 EM IGREJA, SANTOS DA IGREJA
Foram dois grandes santos em espírito de
oração e dolorosamente dedicados a uma chaga da Paixão de Cristo
O que o místico medieval São Bernardo de
Claraval e o moderno monge São Padre Pio têm em comum?
Bem, ambos são santos e compartilham a
recompensa eterna que Deus preparou para eles. Mas, além disso, os dois tiveram
uma devoção sincera a uma chaga de Cristo.
SÃO BERNARDO DE CLARAVAL, um abade francês
e místico que ajudou a renovar a Ordem de Cister, no século 12, relatou uma
conversa que tivera com o Senhor que ficou registrada nas Atas do convento de
Claraval. Ele orou, perguntando a Jesus qual tinha sido o seu maior sofrimento
não registrado pelos homens; e o Senhor lhe respondeu:
“Eu tinha uma ferida no ombro, em que havia
carregado a Cruz, e esta ferida era mais dolorosa que as outras. Os homens não
fazem menção dela, porque lhes é desconhecida. Honrai-a, pois, e Eu vos
concederei tudo o que me pedirdes por sua virtude. Todos aqueles que a
venerarem, obterão a remissão dos seus pecados veniais e graças eficazes para
alcançar o perdão dos pecados mortais que tiverem cometido”.
SÃO PIO DE PIETRELCINA, frade Capuchinho,
padre e místico, morreu em 1968. Padre Pio era conhecido como um confessor e um
homem santo que há mais de 50 anos manifestava as chagas de Cristo (os
estigmas) em suas mãos e pés.
Em um livro publicado em língua italiana
pelo convento de São Pio, intitulado Il Papa e Il Frate, o autor Stefano
Campanella informou que o futuro São Pio tinha tido uma conversa muito
interessante com Karol Wojtyla, o futuro Papa São João Paulo II.
De acordo com Campanella, Padre Wojtyla
perguntou ao Padre Pio qual de seus ferimentos causou mais dor. Padre Wojtyla
esperava que Padre Pio fosse dizer que era sua ferida no peito; mas em vez
disso Padre Pio respondeu: “É o meu ferimento no ombro, que ninguém conhece e
nunca foi curado ou tratado”.
Veja também
Maria é âncora da existência para homens de todos os tempos, explica o
Papa
Em 2008, 40 anos após a morte de Padre Pio,
o autor Frank Rega escreveu sobre Padre Pio:
Uma vez em Padra [sic] tinha confiado ao
irmão Modestino Fucci, agora o porteiro no convento de Padre Pio em San
Giovanni Rotondo, Itália,que suas maiores dores ocorreram quando ele mudou de
veste. Irmão Modestino, como Padre Wojtyla, pensou que o Padre Pio estava se
referindo às dores do ferimento no peito. Então, no dia 04 de fevereiro de
1971, foi atribuído ao irmão Modestino a tarefa de fazer um inventário de todos
os itens do falecido padre na cela do convento, e também os seus pertences nos
arquivos. Naquele dia, ele descobriu que em uma das vestes do Padre Pio tinha
um círculo de mancha de sangue na área do ombro direito.
Nessa mesma noite, o irmão Modestino pediu
em oração ao Padre Pio que esclarecesse sobre o significado da camisa manchada
de sangue. Ele pediu ao Padre para dar-lhe um sinal se Cristo realmente teve um
ferimento no ombro. Em seguida foi dormir, despertando 1 hora da manhã com uma
terrível, angustiante dor em seu ombro, como se tivesse sido cortado com uma
faca até o osso do seu ombro. Ele sentiu que iria morrer de dor se continuasse,
mas durou apenas um curto período de tempo. Em seguida, a sala se encheu com o
aroma de um perfume celestial de flores – o sinal da presença espiritual de
Padre Pio – e ele ouviu uma voz dizendo: “Isso é o que eu tinha que sofrer!”
São Bernardo de Claraval, depois de receber
a mensagem de Cristo sobre a dor que experimentou em seu ombro, procurou
promover devoção ao ferimento no ombro de Cristo, e escreveu esta oração:
Oração à Chaga do ombro de Cristo
Ó bom Jesus, Senhor e Redentor meu, que
carregastes a pesada Cruz de todos os pecados do mundo e também os meus, pelos
méritos da Chaga e dor que tal Cruz rasgou no vosso Ombro, eu Vos peço,
humildemente, o arrependimento e perdão de todas as minhas culpas e a graça de
morrer sem pecado. E lembrando o auxílio que Vos deu Simão Cireneu, aliviando o
peso da vossa Cruz, peço-Vos ainda, em virtude da Chaga do vosso Ombro, que foi
a primeira e a mais escondida do vosso sacrifício redentor, que susciteis no
mundo muitas almas vítimas, a continuarem nelas a vossa Paixão e, pela
generosidade do seu holocausto, suportado com amor heróico, resgagem muitos
peadores, salvem muitos moribundos, e atraiam sobre a Terra uma chuva de Caridade
e Pureza. Amém.
O SERMÃO DA MONTANHA

OS ENSINAMENTOS DE JESUS.
Muitos dos ensinamentos de Jesus estão reunidos no que chamamos “Sermão da Montanha”(Mt cap. 5,6 e 7; Lucas 6,20-49);
A DIVISÃO DOS 10 MANDAMENTOS
1- OS MANDAMENTOS
Os ensinamentos de Jesus estão embutidos nos mandamentos de Deus e os da Igreja:
1 – Amar a Deus sobre todas as coisas;
2 – Não tomar o seu santo nome em vão;
3 – Guardar os domingos e dias santos;
4 – Honrar pai e mãe;
5 – Não matar (e não odiar);
6 – Não pecar contra a castidade;
7 – Não furtar;
8 – Não levantar falso testemunho;
9 – Não desejar a mulher (ou o marido) de outra pessoa;
10 – Não cobiçar o que não nos pertence.
Esses dez mandamentos se resumem em dois, que na verdade são três: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, como está em Marcos 12,28-34; João 13,34-35. Repare que Jesus manda amar a Deus, ao próximo e a si mesmo.Quem cai nos vícios, por exemplo, não está amando a si mesmo e a todos os que convivem com ele, que precisam aturá-lo.
Os mandamentos da Igreja
Os católicos devem também seguir os cinco mandamentos da Igreja, que são:
1 – Participar das missas inteiras nos domingos e dias santos;
2 – Confessar-se ao menos uma vez por ano;
3 – Comungar ao menos uma vez por ano, no tempo pascal;
4 – Jejuar e não comer carne na quarta-feia de cinzas e na Sexta – Feira Santa.
5 – Pagar o dízimo segundo o costume da igreja à qual pertence.
Um anônimo deixou um comentário sobre a nossa postagem "CATEQUESE 2012 – 17)- OS MANDAMENTOS E O SERMÃO DA...", dizendo que se tornou evangélico e não concorda com a divisão dos 10 mandamentos, etc. Veja a questão que ele coloca e a minha resposta:
Senti a necessidade de escrever alguma coisa do gênero quando, logo depois de convertido, sentei-me a comparar o Livro1 o qual utilizei na minha "Crisma", com a Bíblia Sagrada. Parei na página 35, sexto capítulo intitulado: Os Mandamentos: Nova Aliança. Encontrei o Seguinte texto transcrito:
"Os Dez Mandamentos da Igreja Católica apresentam os Mandamentos do Decálogo de Moisés em forma resumida:
Amar a Deus sobre todas as coisas
Não tomar Seu santo nome em vão
Guardar domingos e festas de guarda
Honrar pai e mãe
Não matar
Não pecar contra a castidade
Não furtar
Não levantar falso testemunho
Não desejar a mulher do próximo
Não cobiçar as coisas alheias."
Abri então a Bíblia no Livro do Êxodo 20:1-17:
Para minha surpresa, os mandamentos da Catequese Católica não eram os mesmos da Bíblia Sagrada. Não contente com a pesquisa, julgando eu que o livro fosse "ultrapassado" (embora essa minha primeira impressão fosse completamente descabida, uma vez que as doutrinas bíblicas não mudam), supondo que a igreja tinha corrigido o erro, pesquisei na Internet e encontrei alguns sites (2) oficiais de Catecismo Católico com a mesma descrição doutrinária. Conclui então que havia uma séria discrepância. Abri então minha Bíblia Católica (3), que comprei recentemente com o objetivo de ler os livros apócrifos, e li o devido trecho da Escritura que era exatamente igual a minha Bíblia. E mais: ao lado de cada mandamento, o seu respectivo número assinalado em algarismos romanos, inclusive o segundo mandamento!!! Pergunto eu: se os teólogos romanos insistem em dizer que "... a questão já foi exaustivamente justificada ao longo dos séculos pela igreja...", (4) porque então não reproduzem corretamente a porção do texto bíblico referente? Porque adulteram e contradizem a própria Bíblia Católica, inculcando na mente dos jovens adolescentes, mandamentos que não correspondem a Palavra de Deus (uma vez que o segundo mandamento é excluído e o décimo repartido em dois)? Imagens...
Postado por Anônimo no blog Bloguinho Catequético em 29 de junho de 2012 03:29
MINHA RESPOSTA
Não sou especialista em Bíblia, infelizmente, mas devo notar que "Amar a Deus sobre todas as coisas" e " Amar ao próximo como a si mesmo" resumem todos os mandamentos possíveis e imagináveis, inclusive os de Moisés, e foi-nos dado pelo próprio Jesus Cristo.
Quem ama a Deus sobre todas as coisas, não pratica a idolatria, seja em relação a imagens como em relação a sexo, drogas, artistas de cinema, cantores, times de futebol, poder, dinheiro e não adora a própria bíblia, como muitos fazem.
Ainda quanto a imagens, acho que nenhum protestante ou evangélico seria capaz de jogá-la ao chão e pisoteá-la, pois é "sagrada". Ela é sagrada, mas não é Deus! Se um evangélico respeita assim a bíblia, como algo sagrado, que na verdade é um conjunto de folhas de papel com tinta em forma de letras (Veja bem, nós,católicos, respeitamos muito a bíblia, às vezes até mais do que os protestantes, pois na missa há uma reverência toda especial com a palavra de Deus ), se um protestante a respeita assim, por representar a palavra de Deus, por que não pode, um católico, respeitar a imagem de alguém que "deu duro" aqui na terra para viver sem pecado, para dar bom exemplo, ou mesmo se a imagem for de Maria ou de Jesus Cristo?
Se alguém adorasse as imagens, isso seria errado. Mas não adoramos imagem nenhuma. Só a veneramos, como eu venero a foto de minha mãe morta, como o namorado beija a foto da namorada etc.
Quanto ao último mandamento, não podemos relegar a mulher a um mesmo plano que o boi ou os objetos de uma pessoa. A mulher é algo especial, assim como o homem. Se seguirmos ao pé da letra a lei de Moisés, só o homem não pode desejar a mulher do próximo! A mulher poderia desejar à vontade o "homem " do próximo, pois no mandamento não diz que não pode.
Acho que a tarefa da Igreja, seja ela qual for, é adaptar a palavra de Deus às diversas épocas, sem cair no pecado, é claro.
Veja o que eu digo sobre as imagens no mesmo blog. Há também o site, cujo link você encontra na coluna da direita do blog.
Agora eu lhe pergunto: a bíblia encerra muitas contradições que não podemos levar ao pé da letra, pois foi muito manipulada no início. Quem matou Golias? Em 1Samuel 17,4, diz que foi Davi. Em 2Samuel 21,19 diz que foi outra pessoa..
Meu amigo, escreva sempre. E eu lhe digo: continue com a sua fé, pratique os mandamentos, e se santifique, como diz o sermão da montanha. O resto é secundário. Só Deus basta!
O CORAÇÃO DE JESUS
Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/88033#ixzz4kaoygqJx
Redação (Terça-feira, 20-06-2017, Gaudium Press) Quando nos aproximamos da Festa do Sagrado Coração de Jesus julgamos muito oportunas as considerações que transcrevemos a seguir:
"Depois da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, a virtude própria dos pecadores deveria ser a confiança. Mas depois que o Coração de Cristo se manifestou ao mundo, essa confiança pode chegar aos limites da audácia.
Não foi esse Coração divino que, segundo as aparições de Paray-le-Monial, respondendo ao golpe da lança do Longino, derramou sobre ele não somente o perdão, mas a santidade e a graça do martírio?
Não é este Coração que alimenta os pecadores o sangue que eles fazem correr - como o pelicano alimenta as suas crias com o sangue do peito que elas lhe dilaceram (cf. Hino Adoro te devote) - e que não quis ser ferido nem aberto, segundo São Vicente Ferrer, senão para mostrar aos culpados a fonte inesgotável do perdão?
Não é, enfim, este Coração que do fundo do sacrário grita a todos:
Vinde a mim, todos que estais sobrecarregados, e Eu vos aliviarei (Mt 11,28)? Não está ele devorado por uma sede insaciável de curar?
E por acaso não lhe saciamos nós essa sede quando lhe levamos as nossas faltas para que as perdoe?".
Devemos observar que as almas iniciadas nos suaves segredos dos sentimentos íntimos do Coração de Jesus são justamente as que se convertem nos apóstolos mais zelosos da confiança depois do pecado e da arte de aproveitar as próprias faltas.
A vida de Santa Gertrudes contém muitos trechos sobre isso. Também Santa Margarida Maria de Alacoque repete com frequência: "O Coração de Jesus é o trono da misericórdia, em que os que melhor são recebidos são os miseráveis, desde que o amor os acompanhe no abismo das suas misérias".
"E quando cometerdes alguma falta, não vos perturbeis por isso, porque essa inquietação e a excessiva precipitação afastam a nossa alma de Deus e expulsam Cristo do nosso coração.
Pedindo-lhe perdão, supliquemos ao seu Sagrado Coração que satisfaça por nós e nos devolva à graça da sua divina Majestade. Digamos confidentemente, então, ao amável Coração de Jesus:
‘Ó, meu único amor, olhe para o seu pobre escravo e repare o mal que eu apenas cometi. Faça-me retornar à vossa glória, à edificação do meu próximo e à saúde da minha alma.'
Dessa maneira, nossas faltas muito nos servirão para nos humilhar e para reconhecermos quem somos e quanto nos é útil estar ocultos no abismo do nosso nada. Depois de terdes humilhado, voltai a ser fiéis, porque o Sagrado Coração gosta desta maneira de agir, que mantém a alma em paz".
("A Arte de Aproveitar as Próprias Faltas". Joseph Tissot. Ed. Cléofas e Cultor de Livros - in Comentários do Professor Felipe Aquino)

onteúdo publicado em gaudiumpress.org, no linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/88033#ixzz4kapIOddr
MARIA NA BÍBLIA
(07/01/2013)
O NASCIMENTO DE MARIA
O maravilhoso relacionamento de Deus com Maria, da parte de Deus, começou desde que o Pai resolveu enviar seu Filho ao mundo. Da parte de Maria, começou no momento em que sua alma foi criada e infundida no primeiro instante de sua concepção.
A primeira graça que Deus concedeu a Maria foi nesse preciso momento, pois Ele permitiu que ela fosse concebida sem a mancha original: "Eu sou a Imaculada Conceição", disse ela a Bernardete.
Nossos primeiros pais tiveram a promessa do salvador e de sua mãe (Gn 3,15). De fato, Maria já iniciou sua vida vencendo a "serpente", ou seja, Satanás. Ela o venceu durante toda a sua vida, e deu à luz o Salvador, que o venceu definitivamente. Quando acolhemos Jesus em nossa vida e fazemos sua vontade, que é também a do Pai, nós também vencemos o mal, fortalecidos pela graça de Deus.
Maria norteou toda a sua vida, diz o Cardeal, em três palavras (pág. 73): ECCE, FIAT, MAGNIFICAT.
ECCE :- "Eis a escrava do Senhor" (Lc 1,38);
FIAT:- "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1,38)
MAGNÍFICAT:- "Minha alma engrandece o Senhor"(Lc 1,46).
A FUGA PARA O EGITO
“José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele e partiu para o Egito. Aí ficou até à morte de Herodes”. (Mt 2,14).
Na verdade, o rei Herodes durou apenas mais quatro meses após a fuga da família sagrada para o Egito, tendo morrido de doença terrivelmente maligna.
Tive a felicidade de estar no Cairo, no lugar onde a Sagrada Família teria ficado: uma pequena gruta, atualmente sob uma igreja. Há, entretanto, alguns estudiosos que dizem talvez terem eles ido apenas para algum povoado fora da jurisdição de Herodes, e não necessariamente para o Egito, haja vista que “ir para o Egito” era uma expressão que significava ir um pouco mais longe do lugar onde se estava.
O importante, nesse fato da fuga de José, Maria com o menino, é o problema que devem ter tido na viagem. À noite, com aquele frio, sem conforto algum, sem muito alimento...
Maria, com o menino Jesus no colo, montada num jumento...
José os guiando... aquele vento frio cortando e assobiando nos ouvidos... a areia do deserto...
Durante o dia seguinte, um calor sufocante, a sede, a fome, o desconforto!
Depois que chegaram, não sabemos onde e como viveram. Há essa gruta, lá no Cairo, mas se realmente viveram ali, foi um local bem pobre. E como ganhavam dinheiro para se alimentarem?
Seja como for, tenham enfrentado o sacrifício que fosse, estavam juntos, Jesus, Maria, José! Quando Jesus está presente, nada nos pode perturbar nem entristecer. José, o mais feliz dos homens, caminhava e vivia com Jesus e Maria!
Tenhamos sempre em nossa vida essas duas companhias! Jesus sempre nos atende, quando pedimos por meio de Maria. Jesus é o único intercessor junto ao Pai, mas nossa oração será mais bem acompanhada se convidarmos nossa Mãe querida a rezar conosco!
Pedir por meio de Maria, ou por intercessão dela, nada mais é que pedir que ela se uma conosco, em nossa oração”! É como em Atos 1,14, que nos relata que os discípulos oravam juntos com Maria, aguardando o Espírito Santo.
A PURIFICAÇÃO DE MARIA E A APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO
As palavras de Simeão (Lucas 2,22-35), ao profetizar que uma espada trespassaria o coração de Maria (vers. 35), deixaram-na preocupada. Não com o seu próprio sofrimento, mas com o sofrimento de seu Filho divino. A dor que ela sentiu deve ter sido muito forte! Seu coração de Mãe, tão unido ao do seu Filho, percebia que a vida deles seria difícil! Mas havia nela a graça plena de Deus: “Alegra-te, cheia de Graça! (Lc 1,28). e nada do que acontecesse poderia tirar-lhes a paz e a alegria em Deus.
A purificação de Maria foi apenas ritual, para cumprir a lei, pois ela nasceu pura e o foi por toda a vida.
Ofereçamo-nos sempre a Deus, consagremo-nos sempre ao Imaculado Coração de Maria, a fim de que possamos vencer, como ela própria venceu, qualquer problema ou tentação que aparecer em nossa vida. O amor de Jesus e de Maria é que nos dão toda a força de que precisamos.
Nas visitas aos doentes, vemos que muitos vivem felizes, apesar de suas doenças. Geralmente são os que rezam e amam muito os Sagrados Corações de Jesus e Maria.
O Santo Cura D' Ars, S. João Maria Vianney, dizia que “Depois de Jesus, o meu primeiro amor é por Maria”. (citado por Van Thuan, obra citada, pág. 84).
A PERDA E O ENCONTRO DE JESUS
Jesus devia ser um adolescente muito “rueiro”, ou seja, acho que não parava muito em casa. Talvez gostasse muito de ir “bater papo” com os vizinhos, com seus amigos e colegas.
Estou dizendo isso baseado no fato de que só após um dia de viagem é que José e Maria perceberam sua ausência! Vejam a citação bíblica em Lucas 2,43-52. Vou transcrever apenas algumas frases: “Ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. Pensando eles, porém, que Jesus vinha com outras pessoas pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuraram-no entre parentes e conhecidos”.
A gente pensa, às vezes, que Jesus era um menino bem comportadinho, caseiro, que não conversava com ninguém. Essas passagens da Escritura Sagrada nos mostram o contrário.
Outro engano que cometemos é achar que Jesus estava “ensinando” os doutores do templo, como a catequista lia ao rezar o quinto mistério gozoso. Não é bem assim que está escrito”! Lá diz que Jesus estava entre os doutores “ouvindo-os e interrogando-os”. (v. 46). Isto é: Jesus estava aprendendo, como qualquer adolescente! E o desfecho dessa passagem também mostra o aprendizado: “Jesus desceu com seus pais e foi para Nazaré e era-lhes submisso. E sua mãe guardava todas essas coisas no coração.”
Se perdermos Jesus durante nossa caminhada, procuremos aprender dele, como Ele mesmo aprendeu, e o encontraremos novamente. Perdemos Jesus quando insistimos em continuar no caminho do pecado.
O Cardeal Van Thuan diz, à página 85 de seu livro já citado: “Há uma só maneira de se tornar santo: a graça e Deus e a tua (=nossa) vontade (1Cor 15,10). Deus não te (nos) deixará faltar a sua Graça: mas a tua (nossa) vontade, será ela bastante forte?”
Muitas vezes muitos não conseguem prosseguir no caminho da santidade porque só esperam na Graça de Deus, mas não se empenham, como diz o autor da frase acima, em deixar as ocasiões de pecado. É preciso vigiar e orar para não cairmos em pecado: “Vigiai e orai para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41).
O Dr. Lair Ribeiro diz, em seu livro “Comunicação Global”, à página 225: “É uma insanidade mental alguém continuar fazendo o que sempre fez e esperar resultados diferentes”.
Maria soube levar isso em frente com muita sabedoria. Ela possuía a graça de Deus, mas se não pecava, era pela força de vontade, uma vontade férrea, baseada no amor de Deus. Sem essa vontade firme, sem essa vigilância de Maria, de nada teria valido a Graça de Deus. E essa vontade firme de Maria provinha de suas orações constantes, sua vida dedicada a Jesus e ao Pai, pelo Espírito Santo. Na verdade, sua vida era uma contínua oração.
Hebreus 12,4, nos adverte: “Ainda não resististes até o sangue na luta contra o pecado.”
Irmão (ã) leitor (a), acredite: não há modo mágico de ficar sem pecado. Deus respeita muito o nosso livre arbítrio, Ele nos dá a sua graça, mas nós temos que fazer a nossa parte: temos que nos decidir radicalmente e de uma vez por todas por uma vida santa, sem nenhum pecado. “Vigiai e orai”. Não só a vigilância, não só a oração, mas as duas coisas. Jesus, que era Deus, precisou submeter-se ao aprendizado e ouvia e perguntava muito para aprender. E nós: Estamos ouvindo e vigiando?
Muitos santos eram pecadores, como S.Paulo, Sto. Agostinho, Sta. Maria Madalena, mas resolveram recomeçar suas vidas. Temos muitas fraquezas, mas devemos recomeçar sempre, sem preconceitos e sem extremismos. O único extremismo que devemos ter é contra nós mesmos, procurando sempre lutar e recomeçar, mesmo que tenhamos no passado sido grandes pecadores. Eu me incluo nessa lista. E que Deus nos fortaleça!
ATRIBUTOS DE MARIA
MÃE DE DEUS:
Maria é a Mãe de Deus, pois deu à luz Jesus, que é Deus verdadeiro e homem verdadeiro. Essa verdade está expressa nas palavras de Isabel, em Lucas 1,43:
“E donde me vem a graça de ser visitada pela mãe de meu Senhor?” Não há como entender isso de modo diferente, pois essa palavra “Senhor”, em grego, é Kyrios, que se refere a Jesus glorioso, ressuscitado, plenamente Deus e plenamente homem. Não podemos separar a humanidade da divindade de Jesus. Se Maria é mãe dele, se ele é Deus, então Maria é a mãe de Deus aqui na terra. Não há por onde fugir dessa verdade.
“E donde me vem a graça de ser visitada pela mãe de meu Senhor?” Não há como entender isso de modo diferente, pois essa palavra “Senhor”, em grego, é Kyrios, que se refere a Jesus glorioso, ressuscitado, plenamente Deus e plenamente homem. Não podemos separar a humanidade da divindade de Jesus. Se Maria é mãe dele, se ele é Deus, então Maria é a mãe de Deus aqui na terra. Não há por onde fugir dessa verdade.
IMACULADA CONCEIÇÃO:
é o fato de Maria ter sido concebida sem o pecado original. Nós recebemos essa graça no nosso Batismo. Maria a recebeu em sua concepção. Em Lourdes ela revelou a Santa Bernardete que ela realmente foi concebida sem o pecado original.
ASSUNTA AO CÉU:
Maria foi assunta, foi levada ao céu de corpo e alma. Essa sua assunção é a antecipação da ressurreição de todos nós. Na Igreja antiga era chamada a "dormição de Maria". Na Bíblia há apenas a assunção de Henoc e de Elias (veja em Gênesis 5,22-24; Hb 11,5; 2ª Reis 2,11), mas provavelmente isso não aconteceu. O autor sagrado simplesmente anotou tradições orais encontradas na época, que por sua vez, visavam proteger os restos mortais desses dois profetas.
Vejam estes vídeos sobre a Assunção dos Pes. Fernando e Rodolfo:
Do Pe. Fernando Cardoso:
Do Pe. Rodolfo Morbiolo:
De D. Henrique:
MARIA NÃO TEVE OUTROS FILHOS:
Jesus é o único Filho de Maria. Ela foi virgem a vida toda. Jesus era seu filho único. A maior prova disso está em João 19,25-27, em que Jesus pede que João (Apóstolo) tome conta de sua mãe e diz para Maria que fosse morar com ele. Ora, se Maria tivesse outros filhos, Jesus não teria nenhuma necessidade de pedir isso a João, pois haveria seus irmãos para dela cuidarem. Todos eram obrigados a seguir essa norma: A viúva tinha que morar e ser atendida pelos filhos. Se Jesus era o único filho, então dá para entender por que ele deixou Maria aos cuidados do Apóstolo João: porque, sendo filho único, não havia nenhum irmão que o substituísse no cuidado da mãe. Essa norma pode ser vista em 1ª Timóteo 5,4; Deuteronômio 5,16 e Mateus 15,4.
Os chamados “irmãos” de Jesus são, na verdade, seus primos e parentes próximos. Em Mateus 10,2-3, por exemplo, vemos que existem dois Tiagos, um deles chamado “irmão do Senhor” (Gálatas 1,19). Ora, um deles era filho de Alfeu e o outro, de Zebedeu (confira na citação acima de Mateus). Nenhum dos dois era filho de José!
Há outros exemplos de como os primos e até sobrinhos eram chamados de irmãos, como em Gênesis 11,31 e cap. 13,8 (combinar os dois textos), em que Abraão chama o filho de Lot, seu sobrinho, de “irmão”. Em algumas bíblias mais modernas, mudaram o nome “irmão” para “parente”; no original, entretanto, está “irmão”. Na língua hebraica e aramaica não existe a palavra “primo”. Em grego, língua do novo testamento, existe, mas só foi usado uma vez, em Colossenses 4,10, “Anépsios”. Nas demais vezes, a palavra usada é “adelphos”, irmão.
Veja este artigo do Pe. Zezinho, por ocasião do lançamento do especial da Rede Record sobre Jesus:
MARIA de NAZARÉ TEVE OUTROS FILHOS ?
Pe Zezinho scj
A Record do Bispo Macedo está veiculando na novela dele, que Maria teve outros filhos e que Jesus teve outros irmãos.
Faz 50 anos que explico aos jovens quem era Judas/Tiago/José e Simão , citados como irmãos de Jesus. Eles tinham outro pai que não era José . E a mãe deles não era a Maria de José .
Na Bíblia, primos eram chamados de irmãos . Aliás , há tribos na África que ainda hoje consideram os primos como irmãos .
Quando o adolescente Jesus, aos doze anos foi encontrado no Templo , Maria lembrou dizendo : “Teu pai e eu te procurávamos aflitos” ... E porque será que não falam dos irmãos ? Eles não foram juntos para a peregrinação ?
Quando disseram a Jesus que a mãe e os irmãos o estavam procurando, Jesus respondeu que todo mundo era sua mãe e seus irmãos.
E quando na hora da morte , estando Maria ao pé da Cruz, porque não havia lá nenhum dos chamados irmãos de Jesus? Eram covardes? Eles deixaram a mãe sofrer sozinha ?
Por que razão Jesus confiou Maria aos cuidados do jovem discípulo João, que nem sequer era parente de Jesus, dizendo que, agora, João seria filho dela e ela seria a mãe de João ?
Se MARIA tivesse outros filhos morando na mesma casa, não seria estranho esta entrega de Maria aos cuidados de João ?
E se fossem já casados, não seria normal que um dos 4 filhos homens e talvez alguma mulher também irmã deles, ficasse com Maria? Na sua família é isso que aconteceria hoje em dia. Também naquele tempo seria assim !
As palavras de Jesus deixam claro que não havia outros filhos ou filhas morando com Maria e Jesus . Maria ficaria sozinha !
Faz sentido ou você ainda tem dúvidas ? Ou vc vai ficar com a versão da novela do Bispo Macedo que já disse claramente que ele é a favor do aborto . Não é o que Jesus dizia ! Ele está mostrando outro tipo de Evangelho. É o evangelho segundo Edir Macedo .
Ele não prega o mesmo evangelho que nós católicos lemos nas nossas missas e encontros .
Para ele é fácil dizer que Maria teve outros filhos. Mas que tipo de mãe seria ela, que não conseguiu unir os filhos na hora da Cruz e que teve que ser entregue a um discípulo, porque os pseudo irmãos de sangue a abandonaram ? Que irmãos de sangue estranhos eram eles? Abandonaram a Mãe e Jesus por medo ? Os quatro irmãos de sangue e a possível irmã de Jesus nunca existiram porque eram parentes mas não eram da mesma casa e não moravam com Maria.
Não é mais lógico concluir que Jesus entregou Maria aos cuidados de João simplesmente porque Maria não teve outros filhos ?

OS TÍTULOS DE MARIA:-
Quanto aos inúmeros títulos de Maria, é costume chamá-la por vários nomes, títulos, pois é nossa mãe, já que Jesus, seu Filho, é nosso irmão. São muitos títulos, mas uma só Maria, a Mãe de Deus. Não são pessoas diferentes, como muitas pessoas pensam. Assim, quando chamamos N. Sra. Aparecida, N. Sra. de Lourdes, de Fátima, da Salete, de Guadalupe, da Conceição, das Graças, de Loreto, da Paz, Rosa Mística, da Ponte, Auxiliadora, Mãe dos Homens, do Rosário, da Consolata, do Monte Serrat, do Carmo, etc, estamos chamando a mesma e única Maria, nossa Mãe querida.
Maria, como não tem mancha alguma de pecado, reflete totalmente a maravilhosa graça de Deus, nesses seus inúmeros títulos: cada título de N. Sra. Corresponde a um aspecto dessa graça de Deus. Diz uma frase no Santuário Nacional de Aparecida: “Peça à Mãe que o Filho atende!”. Para ser devoto de Maria, temos de atender ao pedido que ela fez nas bodas de Caná: “Fazei tudo o que ele (Jesus) disser”.
Diz ainda o Pe. Fernando Cardoso, a 1º de outubro de 2011, que Nossa Senhora, nas aparições dos últimos tempos, nas aprovadas pela Igreja, sempre tem insistido na penitência, na conversão, e na oração pelos pecadores, pois ela é advogada dos pecadores e consoladora dos aflitos. Nossa Senhora é Mãe, não apenas dos justos e dos cristãos em estado de graça, mas é Mãe também daqueles que se desviaram. É Mãe dos pecadores, daqueles que nunca se recordaram dela e dos que nunca pronunciaram seu nome nem jamais recitaram uma Ave Maria. Nossa Senhora, Mãe solícita de cada pecador, percebe melhor do que ele a pobreza em que se encontra - pobreza, pois o pecado na realidade é um nada.
O animalzinho racional que somos - chamados do nada à divinização apesar dos pecados cometidos - diz a Deus: “Não! Eu não quero ser divinizado, prefiro permanecer no estado animal e, dessa maneira, cava a própria ruína. Nossa Senhora, que do alto da sua glória, como Mãe, contempla toda essa tragédia, bate às portas desses corações e, se não encontra nenhuma resposta por parte deles, bate às portas dos nossos corações.
Tocados por Maria, queremos ir a Jesus, mas não desejamos caminhar sozinhos. Estendemos nossas mãos aos pecadores e continuamos a repetir a grande solidariedade que os uniu a Jesus. Ele não veio a este mundo para redimir apenas pecadinhos sem grande estrago moral. Ele veio para todos os grandes pecadores, quaisquer que sejam suas faltas. Não há pecado, por maior que seja, que não possa ser dissolvido no detergente poderoso que é o Seu Sangue.
Em 05 de novembro de 2011 o Padre Fernando Cardoso comentou o evangelho do dia, Lucas, em que Jesus diz: “Vós vos considerais justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações, pois o que os homens exaltam é coisa abominável diante de Deus”. Maria foi a antítese de tudo isso. Não se considerava grande diante de Deus, mas sempre a menor, a escrava, aquela que humildemente realiza a vontade de Deus, quer no seu dia-a-dia, quer nos momentos grandes de sua existência.
Acrescenta também que os anos da Virgem Maria foram mais preenchidos de coisas banais e realidades cotidianas do que de momentos de grandeza e exaltação. É verdade, ela teve a visita de um anjo por ocasião da Anunciação. Mas os anjos depois desapareceram de sua vida. Maria teve que se contentar com a presença de José, com a dos pastores, do velho Simeão e de Ana.
Mais tarde sua vida se passou escondida em Nazaré. Maria não se diferenciava de nenhuma mulher daquele lugarejo obscuro. Cozinhava, lavava roupa, arrumava a casa, fazia coisas que aos olhos dos grandes não têm a menor importância. Ela nunca foi importante neste mundo. Nunca realizou um milagre, nem foi notada por quem quer que seja; a prova disso é o silêncio que sobre ela fazem os Evangelistas. Eles praticamente a ignoram. Maria viveu mais do que qualquer cristão uma vida escondida em Deus e, contudo, foi dentre todas as criaturas aquela que mais agradou ao Seu coração.
Hoje essa lição é para nós extremamente fecunda, porque Deus não exige de nós - como não exigiu dela - grandes coisas ou realizações heroicas. Deus exige de nós fidelidade, amor e perseverança no nosso dia-a-dia, ainda pontilhado apenas de pequenas coisas, pequenas ações ou pequenos momentos que, aos olhos do mundo, não têm importância alguma.
A Virgem Maria ensina-nos hoje que Deus abate os poderosos, depõe os orgulhosos de seus tronos e eleva os humildes. Procuremos imitá-la na humildade do nosso quotidiano. Nossa vida assemelha-se à da Virgem de Nazaré. Não vivemos de coisas espetaculares e o extraordinário acontece raras vezes. É nesse estado que nos encaminhamos para Deus. A vida da Sagrada Família de Nazaré é, no entanto, lição eloquente para todos os cristãos. Dentro daquelas paredes humildes estava toda a Igreja em embrião. Naquela família de Nazaré reinava a concórdia, havia disciplina e as ações mais corriqueiras eram realizadas com carinho, esmero e amor.
Na história da Igreja, ao lado de figuras extraordinárias mais admiráveis do que imitáveis, houve e há homens e mulheres que, como Nossa Senhora, vivem uma “vida escondida em Deus”. Estão longe dos refletores da imprensa e ninguém deles faz caso, mas essas são as pessoas que verdadeiramente constroem a História que Deus deseja ver concluída no seu último dia. Todo o resto a Seus olhos não passa de gordura a ser queimada.
MARIA E O MAGNIFICAT
Maria vivia uma vida de fé. Não era rodeada por anjos,
nem os via. Em todas as vezes que algo acontece, como no presépio ao receber os
pastores (Lc 2,19); como na apresentação de Jesus no templo (Lc 2,51), Maria
“guardava todas essas coisas” no coração, pois entendia tudo não por revelação
direta, mas PELA FÉ.
Ela ouvia e captava a vontade de Deus nesses
acontecimentos do dia a dia. Não vinha nenhum anjo lhe explicar tudo o que
estava acontecendo tim-tim por tim-tim. É o próprio Lucas, ao contar a
anunciação do anjo, que menciona o fato de Maria ir assimilando e guardando no
coração esses acontecimentos maravilhosos e estranhos da vida de Jesus. Isso
significa que Maria não tinha uma revelação direta de Deus mas, como todos nós,
pela fé pura e simples.
MINHA ALMA
GLORIFICA O SENHOR
Lucas 1,39-56
Maria foi visitar sua prima Isabel e com ela ficou por
três meses, até que João Batista nascesse e fosse circuncidado.
Já de início, ao encontrar-se com Maria, Isabel lhe
disse: “Donde me vem que a mãe do meu Senhor venha me visitar?”
Senhor , “Kyrios” é a palavra que traduz do hebraico
para o grego o nome “Iahweh” e “Adonai”, ou seja, é Jesus Ressuscitado, que
Lucas admite já em vida, é o próprio Deus. Nesse trecho, portanto, Isabel está
chamando Maria Mãe de Deus!
Depois diz, com alegria, aquele magnífico canto:
“Minh'alma glorifica o Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque olhou para a humilhação de sua serva. Doravante todas as gerações me
chamarão de bem-aventurada, porque o Todo-Poderoso realizou grandes obras em
meu favor”.
Quando Deus nos consola e nos anima com a sua Graça,
quer que façamos o mesmo com os outros, que talvez ainda não se abriram
suficientemente para com ele. É que nos diz, por exemplo, S. Paulo em 2 Cor
1,3-5>
“O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da
misericórdia e Deus de toda consolação, nos consola, em todas as nossas
tribulações, para que possamos consolar os que estão em qualquer tribulação,
através da consolação que nós mesmos recebemos de Deus”.
Maria foi consolada e plenificada com a Graça de Deus,
como em Lucas 1,28: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo!”
O termo “cheia de graça”, em grego, kekaritoméne,
significa que Maria não está com um pouco ou com uma parte da graça, mas com a
graça total e plena!
Sendo assim, mais do que ninguém ela pode nos
confortar, nos consolar em nossas angústias e desamparo. Maria está de tal modo
colocada em posto de honra, que dificilmente lhe será negado algum pedido.
Quando ela pede algo por nós, já fez a seleção do que realmente pode ou não
pode nos ajudar. Se nós não recebermos a graça, não é porque ela não foi
atendida, mas sim, porque aquela graça talvez se tornaria nossa desgraça.
Como diz um autor, quando pedimos algo ao Pai, pedimos
“por vosso Filho Jesus Cristo”. Quando Maria pede alguma coisa ao Pai, pede
“por nosso Filho Jesus Cristo”. Esse “nosso” faz toda a diferença!
Para que tenhamos a mesma graça que Maria teve, temos,
como ela, que nos esvaziar de nós mesmos, deixando definitiva e completamente o
pecado: “Deus olhou para a humilhação de sua serva” (Lc 1,48).
Talvez nunca cheguemos a receber de Deus todas as graças
que Maria teve, não porque Deus não nos queira dar, mas porque dificilmente
conseguiremos nos esvaziar de nós mesmos como Maria se esvaziou.
Há, porém, certas graças que alguns recebem que nem
Maria recebeu. O sacerdócio, por exemplo. Na Consagração da Missa, o padre faz
algo que nem a Maria foi dado fazer: transformar o pão e o vinho no Corpo e
Sangue de Cristo. É o que São João Maria Vianney disse acertadamente: “Deus fez
o mundo do nada; o sacerdote, de um pedaço de pão e de um pouco de vinho, faz o
próprio Deus”.
Por isso Maria disse, em algumas de suas aparições,
que ama os sacerdotes como seus filhos prediletos. É que, na hora da
consagração, os padres, mesmo com pecados, ficam sendo, “in persona Christi”, o
próprio Jesus, seu Filho, por alguns instantes. Como não haverá de amá-los de
modo especial? E, por outro lado, como ela deve ficar decepcionada quando o
sacerdote consagra o Corpo e o Sangue de Cristo em pecado! Acho que até Jesus,
mesmo se colocando na pessoa daquele sacerdote, naquele sagrado e maravilhoso
momento, não se sente à vontade, vendo um coração em pecado.
Entretanto, todos nós somos “outros Cristos”, se
levarmos em conta o que Jesus disse: “Eu garanto a vocês: todas as vezes que
vocês fizerem isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeram!”
(em referência à misericórdia). (Mt 25,40). E o que eu disse para os padres,
digo aos leigos: comungar em pecado tem a mesma função que o sacerdote que
consagra em pecado: Jesus entra no corpo da pessoa, mas a contragosto. Sem nenhum
benefício para a pessoa, enquanto não resolver recomeçar a vida.
Maria nos ama como a filhos queridos. E ela quer que
todos nós estejamos no céu, um dia, com seu querido Filho.
NAS BODAS DE
CANÁ
Muitas pessoas ficam horrorizadas quando sabem que, a
pedido de Maria, Jesus fez seiscentos (600) litros de vinho, vinho como o
nosso, com álcool, fermentado. O vinho sem álcool foi inventado recentemente,
no século 20.
Maria foi à festa com Jesus e seus discípulos (João
2,1-12). Faltando vinho, para vergonha dos pais dos noivos (a festa de
casamento durava vários dias), Maria sentiu muita pena deles.
A festa, o vinho, mostram a alegria que nos traz o
Reino de Deus, e é um sinal forte da vida alegre e feliz que viveremos na vida
eterna.
A tristeza exagerada, a “carranca”, são coisas que
podem ser vencidas. Não deveríamos ficar tristes, amargurados, pois sempre
teremos a força, o ânimo, e a alegria de Jesus e Maria.
Nas bodas, ela viu o problema tão grande que aquilo ia
causar, disse aquelas palavras maravilhosas que se destacam até hoje na
basílica nacional de Aparecida: “Façam tudo o que ele disser” (João 2,5). Quem
se diz devoto de Maria deve cumprir o que ela pediu nas bodas de Caná, ou seja,
fazermos tudo o que Jesus disser.
Quanto bebermos ou não vinho ou outras bebidas
alcoólicas, digo que a bebida não é um mal em si, como também uma faca não o é,
mas pode matar. O mal se instala quando a pessoa não consegue beber de modo
equilibrado.
Estar com Jesus é estar radiante de alegria, é estar
feliz por tê-lo como Caminho, Verdade, Vida. Se estivermos com Jesus, nunca
estaremos no último lugar. Como poderemos estar no último lugar, se estivermos
em Sua companhia? Ele já esteve, mas não mais está no último lugar.
Diz Santa Teresinha (num texto de uma sua biógrafa,
Mônica): “A alegria não está nos objetos, mas no mais íntimo do coração.
Podemos senti-la tanto num palácio como numa prisão”.
Se procurarmos fazer tudo o que Jesus disse, estaremos
com Ele e nunca haverá problema insuperável em nossa vida. Se pecarmos,
pedirmos logo perdão, como diz S. João na primeira carta, e recomeçarmos nossa
vida sem nenhum temor. Colocados à mercê de Deus, seremos sempre felizes, a
alegria nunca nos faltará, mesmo se estivermos doentes ou com outros problemas.
É Jesus quem nos prometeu isso!
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