CECY CONY E O SEU ANJO
Cecy Cony (Irmã Maria Antônia)
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Foto cedida pelo blog Heroínas da Cristandade |
Procurei o livro que ela escreveu: "Devo narrar minha vida" ou, com outro nome: "Eu vi meu anjo", na internet, e está esgotado EM TODAS AS EDITORAS E LIVRARIAS
O que faz dessa freira uma pessoa tão importante?
Nasceu no ano 1900 e faleceu em 1939. Desde os cinco anos de idade via o seu Anjo da Guarda, que lhe ensinava tudo o que ela devia saber para se santificar, para viver uma vida de acordo com a vontade de Deus. Conviveu com seu Anjo da Guarda por cerca de 34 anos (desde os 5 anos).
O anjo da guarda é real, embora muitos não acreditem nele. Ele nos orienta e nos guarda, mas é preciso que peçamos, que demos liberdade dele agir em nossa vida.
Mesmo quando ele não está autorizado a intervir, como por exemplo em alguns acidentes, ele nos conforta e nos protege de consequências maiores. Quando não é vontade de Deus que saiamos ilesos desse tipo de coisas, ele nos prepara para estarmos sempre com Deus. Afinal, a vida eterna é muito mais valiosa do que esta vida...
Mas o segredo de sua proteção está em lhe pedirmos ajuda, proteção, darmos a ele liberdade para agir em nossas vidas e, sobretudo, lutar para não cairmos em pecado, nos empenharmos para caminhar numa vida rumo à santidade.
Sobre dar nome (apelido) ao nosso anjo da guarda, a doutrina da Igreja desaconselha. Não devemos dar nomes ou apelidos aos Anjos. Podemos dar-lhe títulos, como "meu guerreiro", "meu protetor", "meu auxílio" etc.
Eu converso muito com o meu Anjo da Guarda, mesmo sem vê-lo, e sinto muito a sua presença em minha vida e em meu sacerdócio.
A Cecy Cony, que tornou-se depois religiosa Franciscana da Penitência e da Caridade Cristã (na Casa-Mãe de São Leopoldo), com o nome de Irmã Maria Antônia, fez sua primeira comunhão prometendo a Jesus que nunca queria fazer um só pecado. E cumpriu a promessa.
Era muito devota de Maria Santíssima e sempre rezava a consagração a Maria de manhã e à noite. Fazia, desde criança, pequenos "sacrifícios" para N. Senhora.
Estudante assídua, sempre passava de ano nos primeiros lugares. Tornou-se professora excelente. Sempre foi sincera e vivia uma vida de santidade. Foi professora no Colégio São José, em São Leopoldo, RS, onde também conheceu o famoso padre Reus, que morreu em fama de santidade e tinha também muitas visões.
Sofreu muito com os pecados do mundo, cujo peso sentia no corpo e na alma, a ponto de ter tentações, como a de dizer que não queria mais sofrer. Nesses momentos de tentação, dizia a Jesus que ainda o amava.
Faleceu no dia 24/04/1939, com 39 anos de idade.
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