CANONIZAÇÃO DE PAULO VI


PAPA PAULO VI foi canonizado

Ele foi papa entre 1963 e 1978. O primeiro milagre deu-se nos Estados Unidos, na década de 1990, Califórnia, e foi a cura de um feto desenganado pelos médicos. O segundo deu-se em 2014, na Itália, também a cura de uma menina antes do nascimento, que conseguiu nascer.

Canonização de Paulo VI: uma grande herança pastoral

Paulo VI, foi proclamado santo dia 14 de outubro de 2018: seu pontificado de 15 anos, sua herança pastoral e produção formativa e também as celebrações em Roma

Jane Nogara - Cidade do Vaticano

Pontificado

Paulo VI nasceu em Concesio, Bréscia no norte da Itália em 26 de setembro de 1897 e foi eleito Papa em 21 de junho de 1963, durante o período do Concílio Vaticano II ao qual deu sequência com maestria e ainda ajudou que a Igreja o compreendesse e acolhesse nos anos seguintes.

Teve uma extensa produção formativa para a Igreja, 12 exortações, 7 encíclicas e dezenas de outros documentos como cartas apostólicas e motu proprio.

Paulo VI e Francisco

Atualmente sua herança pastoral é muito importante. Vive-se um momento eclesial ao qual se deve muito à esse Papa, incluindo sua ênfase sobre a misericórdia, que já foi tema do recente Ano Santo de 2016.

Papa Francisco não esconde que Paulo VI é um de seus inspiradores. Mas além de palavras principalmente, como sempre, contam os fatos. Por isso: a Igreja em saída, a Igreja sinodal, ou seja a de caminhar juntos, a Igreja que vive os sinais dos tempos sem falsos otimismos, mas sem se fechar em si mesma, mais companheira de viagem do que fria protetora, esta Igreja que respiramos hoje tem muito de Paulo VI.

Uma gratidão que Francisco expressou quando Paulo VI foi proclamado beato em 19 de outubro de 2014: “A respeito deste grande Papa, deste cristão corajoso, deste apóstolo incansável, diante de Deus hoje só podemos dizer uma palavra tão simples como sincera e importante: Obrigado! Obrigado, nosso querido e amado Papa Paulo VI! Obrigado pelo teu humilde e profético testemunho de amor a Cristo e à sua Igreja!”.

Momentos comuns de espiritualidade para a canonização

DA WIKIPÉDIA

São Paulo VI (em latim: Paulus PP. VI; em italiano: Paolo VI), nascido Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini (Concesio, 26 de setembro de 1897 – Castelgandolfo, 6 de agosto de 1978) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 21 de junho de 1963 até a data de sua morte. Sucedeu ao Papa João XXIII, que convocou o Concílio Vaticano II, e decidiu continuar os trabalhos do predecessor. Promoveu melhorias nas relações ecumênicas com os Ortodoxos, Anglicanos e Protestantes, o que resultou em diversos encontros e acordos históricos.

Montini serviu no Departamento de Estado do Vaticano de 1922 a 1954. Enquanto esteve no Departamento de Estado, Montini e Domenico Tardini foram considerados os colaboradores mais próximos e influentes do Papa Pio XII, que o nomeou, em 1954, arcebispo da Arquidiocese de Milão, um cargo que fez dele automaticamente Secretário da Conferência de Bispos Italianos. João XXIII elevou-o ao Colégio de Cardeais em 1958, e após a morte de João XXIII, Montini foi considerado um dos mais prováveis sucessores.[5]

Escolheu o nome Paulo, para indicar que tinha uma missão mundial renovada de propagar a mensagem de Cristo. Ele reabriu o Concílio Vaticano II, que fora automaticamente fechado com a morte de João XXIII e lhe atribuiu prioridade e direção. Após ser concluído o trabalho no Concílio, Paulo VI tomou conta da interpretação e implementação de seus mandatos, frequentemente andando sobre uma linha entre as expectativas conflitantes de vários grupos da Igreja Católica. A magnitude e a profundidade das reformas, que afetaram todas as áreas da vida da Igreja durante o seu pontificado, excederam políticas reformistas semelhantes de seus predecessores e sucessores.

Paulo VI foi um devoto mariano, discursando repetidamente a congressistas marianos e em reuniões mariológicas, visitando santuários marianos e publicando três encíclicas marianas. Paulo VI procurou diálogo com o mundo, com outros cristãos, religiosos e irreligiosos, sem excluir ninguém. Viu-se como um humilde servo de uma humanidade sofredora e exigiu mudanças significativas dos ricos na América e Europa em favor dos pobres do Terceiro Mundo.[6]

O seu ensinamento, na linha da tradição da Igreja, contrário à regulação da natalidade por métodos artificiais (ver Humanae Vitae) [7] e a outras questões foram controversas na Europa Ocidental e na América do Norte; no entanto, o Pontífice foi elogiado em grande parte das Europas Oriental e Meridional, além da América Latina. 

Seu pontificado decorreu durante, certas vezes, mudanças revolucionárias no mundo, revoltas estudantis, a Guerra do Vietnã e outros transtornos. Paulo VI procurava entender todos os assuntos, mas ao mesmo tempo, defender o princípio do fidei depositum, uma vez que lhe foi confiado. Paulo VI faleceu em 6 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. O processo diocesano para a beatificação de Paulo VI iniciou em 11 de maio de 1993.[8] Foi beatificado em 19 de outubro de 2014 e canonizado em 14 de outubro de 2018 pelo Papa Francisco.

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