AS NOVELAS E AFINS


(out. 2016)

Não quero deixar passar em branco este assunto. Muitas novelas e programas do gênero estão batendo todos os recordes de imoralidade e propaganda de doutrinas anticristãs, como a doutrina da reencarnação.

A relação sexual foi banalizada a tal ponto como nunca antes na humanidade, nem nos tempos das"orgias imperiais romanas”

Li um comentário sobre uma dessas novelas, referindo-se à maneia imbecil com que a mãe de uma garota parabeniza-a por ter perdido a virgindade com seu namorado. E o preceito de guardar a virgindade intacta até o casamento? Não tem mais valor?

O problema sério é que as pessoas mais jovens mentalizam a imoralidade como se fosse coisa moral. Não se colocam o problema do pecado, do mal que um relacionamento íntimo pode fazer na vida da pessoa, se não for baseado numa estrutura mais sólida, como o casamento, e mesmo às atitudes que as levam à infelicidade. Ninguém é feliz sem Deus. Ficar atado ao pecado é o caminho mais curto para ficar sem Deus. Não podemos servir a dois senhores: ou servimos a Deus ou ao pecado. Não há meio termo.

Outras doutrinas errôneas de certas novelas são as que levam as pessoas a idolatrar o dinheiro, como se fosse o triunfo da felicidade. As pessoas pobres são mostradas, muitas vezes, como infelizes e problemáticas, ou simplesmente não se fala delas, porque “não dá Ibope”. Para ser feliz, acham que devem casar-se com alguém rico.

Raras vezes vimos pessoas ricas aceitarem um nível mais simples de vida para encontrarem a felicidade. É sempre ao contrário que funciona o “mecanismo” das novelas.

Os casamentos são mostrados banalizados e fora da realidade. Só para dar um exemplo, há muitas décadas que o padre não pergunta mais: ”Quem tiver algo contra...” Isso é feito nos proclamas, semanas antes do casamento.

Numa das últimas novelas, o noivo foi trocado na hora do casamento. Não existe isso!

A pregação da reencarnação, em muitas novelas, levam muitos a acreditar nisso, apesar de serem cristãos. O cristão não acredita na reencarnação. Hebreus 9,27, diz que só vivemos uma vez aqui na terra, após o que vem o julgamento.

Em outra emissora eles inventam tantas coisas para ter assunto para fazer suas novelas bíblicas, que as pessoas que não leem a bíblia ficam com uma imagem errônea do que viram. Essa emissora é de uma religião que se diz cristã, mas aprova o aborto em menores estupradas. Jesus nunca aprovaria isso! Como podem dizer que seguem Jesus se mandam às favas um de seus maiores mandamentos, que é amar o próximo (no caso a criança que está sendo gerada e não tem culpa de ser produto de uma violência!).

Amigos (as), já é hora de começarmos a mudar nossa programação televisiva para não nos tornarmos “vômito de Deus”, como diz Apocalipse 3,20: A pessoa que é morna, não é fria nem quente, “vou vomitar da minha boca”.

Mas, antes de mudarmos nossa programação na tevê, que tal pedirmos perdão pelas idiotices que já assistimos até agora?

Termino com uma notícia que recebi pelo What's APP:

Por ROBERTA ARAÚJO - Juíza Federal do Trabalho TRT 6ª Região.

Queridas, antes de divulgar e exultar com a postura da Globo em “punir” José Mayer por assédio ou afastar Otaviano Costa do vídeo show por rir de atitude machista do Big Brother lembrem-se de que foi a Globo que universalizou entre nós a cobiça por Anita, apresentada como uma “ninfeta” ousada que seduzia um homem casado e com idade de ser seu pai. Foi a Globo que nos apresentou Angel, uma adolescente que permeou o imaginário dos desejos mantendo um ardoroso caso com o marido da sua própria mãe.

Foi a Globo que em Laços de Família envolveu o Brasil na polêmica trama em que a jovem filha rouba Edu, o namorado da mãe, interpretado por Reynaldo Gianecchini.

Foi a Globo que em Avenida Brasil nos trouxe como núcleo de comédia a trama com três mulheres envolvidas com o mesmo homem, o empresário Cadinho e que declinam de suas vidas e sem dignidade para se sujeitarem a viver com ele, mesmo após se descobrirem enganadas. Em Império, a Globo preencheu o imaginário de desejos com a trama do charmoso Comendador que mesmo casado com Marta, mantinha um fogoso affair com uma menina mais jovem que sua própria filha.

Foi a Globo que fez o Brasil se divertir com o programa Zorra Total, que tinha em seu quadro principal duas amigas em um vagão de metrô, sendo uma delas, a Janete, bolinada de várias formas e tocada em suas partes íntimas com a batuta de um maestro enquanto a sua amiga Valéria, ao invés de defendê-la, dizia: “aproveita. Tú é muito ruim, Babuína se joga.”

Então queridas, quando essa emissora diz em nota que "repudia qualquer forma de desrespeito, violência ou preconceito" está em verdade sendo dissimulada e ofensiva por nos considerar alienadas ou parvos.

A verdade é que a Rede Globo coisifica as mulheres, naturaliza a violência, os abusos e assédios, incentiva o desrespeito, ridiculariza o papel e a posição da mulher e subalterna nossa dignidade.

São mensagem explícitas e subliminares como as que a Rede Globo universaliza e crava no imaginário masculino brasileiro que estupram, abusam, ferem e vitimam milhares de Mirellas que habitam entre nós.

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