terça-feira, 29 de novembro de 2011

NOVENA DE NATAL Nº04



APRESENTAÇÃO

Eu a adaptei para ser feita individualmente, mas nada impede que seja feita em grupo, com algumas adaptações a critério de quem for dirigir

domingo, 27 de novembro de 2011

ADVENTO, TEMPO DE VIGIAR

 


ADVENTO tempo de Vigiar, Preparar, Alegrar e Confiar

Magda Melo

O advento é tempo especial de silêncio esperança e contemplação, escuta, vigília, sobriedade e coração aberto e é celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal.

As quatro velas simbolizam os quatro domingos do Advento. Vamos acendendo uma a uma, as quatro velas que representam a chegada de Jesus entre nós, ele que é a luz do mundo aquele que dissipa toda a escuridão.

E assim vigiando, preparando, alegrando e confiando, vamos interiorizando, perdoando-nos e aos que ofendemos, sendo promotores de alegria e paz, em preparação a chegada do Messias.

A Evangelii Gaudium n.88 nos convida ir ao encontro do outro, nos dizendo:

O ideal Cristão convidará sempre a superar a suspeita, a desconfiança permanente,

o medo de sermos invadidos, as atitudes defensivas que nos impõe o mundo atual. Muitos tentam escapar dos outros fechando-se na sua privacidade confortável ou no círculo reduzido dos mais íntimos, e renunciam ao realismo da dimensão social do Evangelho.

Porque, assim como alguns fizeram um Cristo puramente espiritual, sem carne nem Cruz, também se pretendem relações interpessoais medidas apenas por sofisticados aparatos,

por ecrãs e sistemas que se podem acender e apagar à vontade.

Entretanto o evangelho convida-nos sempre abraçar o risco do encontro com o rosto do outro, com a sua presença física que interpela, com seus sofrimentos e suas reivindicações, com a sua alegria contagiosa permanecendo lado a lado.

A verdadeira fé no filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros.

Na sua encarnação, o filho de Deus convidou-nos à revolução da ternura.



“Que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em Ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste” (Jo 17,21).

É necessário ainda, ser ecumênico, desenvolver uma espiritualidade amadurecida e sincera, com sentimentos e atitudes de acolhimento, humildade e respeito ao outro, numa real intimidade com Deus.



As bem-aventuranças da vida cristã ecumênica

1- Bem-aventuradas as pessoas que amam a sua igreja

2- Bem-aventuradas as pessoas que sabem dizer quem são sem desvalorizar o outro

3- Bem-aventuradas as pessoas que sabem ouvir e querem conhecer as outras pessoas diferentes

4- Bem-aventuradas as pessoas de igrejas diferentes que trabalham juntas por um mundo melhor

5- Bem-aventuradas as pessoas que partilham dons e recursos na evangelização

6- Bem-aventuradas as pessoas que sabem curar feridas

7- Bem-aventuradas as pessoas que ensinam às crianças, aos jovens e aos adultos na espiritualidade da reconciliação ecumênica

8- Bem-aventuradas as pessoas que veem na diversidade uma riqueza

9- Bem-aventuradas as pessoas que vivem a alegria da oração ecumênica

10- Bem-aventuradas as pessoas que cultivam as qualidades necessárias à vida cristã ecumênica

sábado, 19 de novembro de 2011

A INVEJA - PE. FERNANDO CARDOSO


19 de janeiro de 2012
Hoje o autor do Livro de Samuel toca uma tecla muito sensível para os tempos dele, e para os nossos também: a inveja. Saul matou mil, mas Davi matou dez mil. Assim cantavam, em coro, as jovens de Israel, diante da vitória de Davi sobre Golias.
Mas este canto não agradou a Saul. “A mim deram-me apenas mil, enquanto a este pastorzinho lhe dão dez mil?” E, a partir daí, começa uma triste história de perseguição de Davi, por parte de Saul.
Que é a inveja? A inveja é uma patologia que nos habita, e ninguém de nós se diga imune de inveja. Quando se dá a inveja? A inveja, esta patologia que nos habita, e que normalmente não vem bem tratada, manifesta-se quando alguma pessoa de nosso conhecimento nos sobressai; quando alguma pessoa de nosso círculo é elogiada, ou elevada: “porque ele e não eu? Porque ele recebe mais do que eu? Porque ele é mais considerado do que eu?” E assim começa a inveja, que corrói o coração, e lhe retira a paz e a tranqüilidade, até se manifestar na forma de perseguição, que é o que acontecerá aqui, entre Davi e Saul.
Repito; é uma doença patológica, que se aninha em nossos corações. Não suportamos a superioridade dos outros; não suportamos o elogio que é dado aos outros, não suportamos que alguém seja mais importante do que eu. E, como conseqüência desta patologia, vem as mais diversas formas de eliminação, ou pretensão de eliminação, daquele rival.
Quem de nós nunca se tornou vítima desta doença? Quem de nós nunca sentiu inveja de alguém? Atenção; simplesmente gostar de ter uma coisa que o outro tem, não é o vício da inveja. Simplesmente gostar eu de ter um carro, ou uma casa que o outro tem, não é ainda inveja. A inveja acontece quando eu me entristeço ou, sobretudo, quando eu não tolero que ele possua, o que eu não possuo; quando eu não tolero que ele seja elogiado, e eu não. E, a partir daí, começo a olhá-lo com suspeição, ou com olhos maus, desejando, eu mesmo, a sua destruição.
Este é um pecado capital; um pecado realmente grave, que corrói o nosso interior e nos tira a paz. Examinemos a fundo, diante desta página, quantas vezes tivemos inveja, e o mal que a inveja faz a nossos corações.

O PAPA SE DIRIGE AOS JOVENS

Vaticano, 16 Dez. 11

Em sua mensagem pela 45ª Jornada Mundial da Paz que será celebrada neste 1 de janeiro de 2012 e que foi divulgada hoje, o Papa Bento XVI fez um especial chamado aos jovens a não desanimar diante das dificuldades, a não ter medo ao sacrifício e a procurar sempre a Deus para viver os ideais do bem e da beleza.
  
Na mensagem titulada “Educar os jovens para a justiça e a paz” e dirigindo-se aos jovens, o Papa recordou que “não são as ideologias que salvam o mundo, mas unicamente o voltar-se para o Deus vivo, que é o nosso criador, o garante da nossa liberdade, o garante do que é deveras bom e verdadeiro (…), o voltar-se sem reservas para Deus, que é a medida do que é justo e, ao mesmo tempo, é o amor eterno”.

 “Queridos jovens, vós são um dom precioso para a sociedade. Não lhes deixem vencer pelo desânimo ante às dificuldades e não lhes entreguem às falsas soluções, que com freqüência se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas”.
  
Seguidamente o Santo Padre exortou a não temer: ” vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas.

 Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação. Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo”. 

“Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos”.
  
O Papa Bento XVI animou os jovens dizendo: “Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz”.


A “vós todos, homens e mulheres, que tendes a peito a causa da paz! Esta não é um bem já alcançado mas uma meta, à qual todos e cada um deve aspirar”, alentou o Santo Padre.


No texto o Pontífice descreveu algumas das características do mundo atual em meio da crise econômica cujas raízes são culturas e antropológicas. “Quase parece que um manto de escuridão teria descido sobre o nosso tempo, impedindo de ver com clareza a luz do dia”, assinala.

“Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa:

“Educar os jovens para a justiça e a paz”, convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo”, afirmou Bento XVI.

O Papa disse logo que “A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver “coisas novas”".

Bento XVI se referiu logo à educação das novas gerações como a “a aventura mais fascinante e difícil da vida”.

“Educar – na sua etimologia latina educere– significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa.

 Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo”, explicou.

“Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe”.

  
O primeiro lugar da educação, recordou, é a família: “Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. « É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica.
  
 É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o acolhimento do outro ». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz”.

 Ante as ameaças e os desafios atuais que vivem a família, o Papa exorta aos pais a não desanimar-se: “induzam os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas”.
  
O Santo Padre também pediu aos educadores embarcar em sua missão respeitando e valorizando “em toda circunstância a dignidade de cada pessoa” e solicitou aos responsáveis políticos a ajudar “concretamente as famílias e instituições educativas a exercer seu direito-dever educar. Nunca deve faltar uma ajuda adequada à maternidade e à paternidade”.
  
O Papa recordou também que “os meios de comunicação de massa têm uma função particular: não só informam, mas também formam o espírito dos seus destinatários e, consequentemente, podem concorrer notavelmente para a educação dos jovens”.

 “É importante ter presente a ligação estreitíssima que existe entre educação e comunicação: de fato, a educação realiza-se por meio da comunicação, que influi positiva ou negativamente na formação da pessoa”, afirmou.
  
O Papa se referiu logo ao fato de que só na relação com Deus o homem é capaz de entender e viver sua liberdade. “Quando o homem se crê um ser absoluto, que não depende de nada nem de ninguém e pode fazer tudo o que lhe apetece, acaba por contradizer a verdade do seu ser e perder a sua liberdade.
  
De fato, o homem é precisamente o contrário: um ser relacional, que vive em relação com os outros e sobretudo com Deus. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.”.

 O Pontífice afirmou que “para exercer a sua liberdade, deve superar o horizonte relativista e conhecer a verdade sobre si próprio e a verdade acerca do que é bem e do que é mal.
  
No íntimo da consciência, o homem descobre uma lei que não se impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer e cuja voz o chama a amar e fazer o bem e a fugir do mal, a assumir a responsabilidade do bem cumprido e do mal praticado”.
  

“Por isso o exercício da liberdade está intimamente ligado com a lei moral natural, que tem caráter universal, exprime a dignidade de cada pessoa, coloca a base dos seus direitos e deveres fundamentais e, consequentemente, da convivência justa e pacífica entre as pessoas”.

 O Papa explicou logo a importância de educar para a justiça e a paz, dois valores fundamentais para o desenvolvimento humano integral que surgem do amor de Deus e que devem estar sempre presentes na sociedade e nas relações entre as pessoas.

 “Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras!


 Apoiado em tal certeza, envio-vos estas reflexões que se fazem apelo: Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de « educar os jovens para a justiça e a paz »”, concluiu.
  

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CURS0 DE CRISMA (índice)



CURSO DE CRISMA- 1ª parte

                        
                         
A primeira parte deste curso terá 5 lições.

  
     Tudo começou com a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos e todos os que seguiam “O Caminho”, como era chamado o seguimento de Jesus.
Nos Atos capítulo 2, vemos que o Espírito Santo desceu sobre os que estavam reunidos numa casa (os Apóstolos e algumas mulheres, com Maria e os parentes de Jesus, segundo Atos 1,13-14). Um vento impetuoso tomou conta do lugar. Esse “vento” é devido aos dois sentidos da palavra “Ruah”, em hebraico e “pneuma” em grego, que significam tanto sopro como espírito. De fato, a isso alude João 3,8: 

 “O vento sopra onde quer e ouves o seu ruido, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito”. Ao falar isso, João usou a mesma palavra quando disse “vento” e “espírito”.
  
     A consequência imediata da força do Espírito Santo descido sobre os Apóstolos foi a união das pessoas, todas de nacionalidades diferentes, que ouviam os Apóstolos falarem cada um em sua própria língua, como acontece hoje em dia na ONU e nas assembleias internacionais: o fulano fala em japonês, por exemplo, mas cada um ouve, pelo fone de ouvido, a tradução em sua própria língua. Isso é o contrário do que em Babel, em que ninguém entendia ninguém (Gn 11,1-9), mostrando que o Espírito Santo une o que a ambição, o orgulho e o pecado desuniram.


     Devemos perceber que o Espírito Santo, nesse trecho visto, não desceu em todos indiscriminadamente, mas só nos Apóstolos. Cada um teve primeiro que aderir a Cristo pelo Batismo, para só então receber o Espírito Santo. Veja Atos 2,37b-38:
  
“Irmãos, o que devemos fazer?” - Respondeu-lhes Pedro:””Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão dos vossos pecados. Então recebereis os dons do Espírito Santo”. 

     Esse trecho faz parte de um dos discursos de Pedro chamados de Querigma, ou seja, o “conteúdo da pregação apostólica primitiva, cuja mensagem principal era a morte e a ressurreição de Jesus Cristo (Atos 2,24) e sua exaltação (Atos 2,33.36), seguida de pormenores sobre sua missão, anunciada por São João Batista (Atos 10, 37; Atos 13,24), preparada por seu ensinamento e seus milagres (Atos 2,22;Atos 10,38), concluída pelas aparições do Ressuscitado (Atos 10,40.41;atos 13,31), e pela efusão do Espírito” (Atos 2,33; Atos 5,32).
  

Os discursos de Pedro como querigma são cinco: Atos 2,14-39; - Atos 3,12-26; - Atos 4,9-12 - Atos 5,29-32 - Atos 10,34-43.
  
    A partir da vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, o anúncio da Salvação trazida por Jesus Cristo é efetuada. Os Apóstolos se fortaleceram e se encheram de coragem. Com exceção de São João, todos foram martirizados. De simples pescadores, se transformaram em santos mártires pelo amor a esse Jesus que seguiram desde os três anos de vida pública, até o dia em que foram martirizados.
  
    Como vimos acima, para receber o Espírito Santo é preciso arrepender-se dos pecados e ser batizado. Diz o catecismo católico no nº 1287:

  
   “Os que então creram na pregação apostólica e que ser fizeram batizar, também receberam o dom do Espírito Santo


    Para confirmar isto, lemos em Atos 8,16-17:
  

“Pois não tinha descido ainda sobre nenhum deles (o Espírito Santo), mas somente haviam sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então começaram a impor-lhes as mãos, e eles recebiam o Espírito Santo. “
  
      Vejam que nesse mesmo trecho conta-se a história de um tal Simão que ofereceu dinheiro aos Apóstolos:


“Dai também a mim este poder, para que receba o Espírito Santo todo aquele a quem eu impuser as mãos.”.

S. Pedro o repreendeu e ele se arrependeu, pedindo perdão do que falara.

         Isso é importante para dar-nos essa segurança de que os ministros “oficiais”, digamos assim, do Sacramento do Crisma, que são os bispos e no impedimento destes, os padres, quando impõem as mãos pedindo o Espírito Santo àquela pessoa, fazem o mesmo que os Apóstolos faziam, e isso é como uma corrente que continua até hoje, a que chamamos “sucessão apostólica”. Não é qualquer pessoa que pode ministrar a Crisma, embora também seja certo de que o Espírito Santo é livre e pode vir a quem ele bem entender, com ou sem os bispos, ou mesmo sem ministro algum.

     
         Isto nos é revelado pelo próprio Jesus, quando falou em  Lucas 11,13: “Pois vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”

 Digamos que os não católicos podem, também receber o Espírito Santo, desde que o peçam. Todos recebemos essa Terceira Pessoa de Deus pelo Batismo.

PERGUNTAS PARA A REUNIÃO EM GRUPOS:



1 – Por que é preciso o arrependimento dos pecados para receber o Espírito Santo? (Dicas para a resposta: Apocalipse 21.27; Gálatas 5,21; Romanos 8,5-9).

2 – Você já sentiu a força da oração mudar alguma coisa em sua vida, pelo menos naqueles momentos? Conte!


3 – O que você espera do sacramento da Crisma?

CURSO DE CRISMA- 2ª parte



O sacramento da Crisma, ou Confirmação é, de certo modo, um complemento indispensável do sacramento do Batismo, mas não é um sacramento estritamente necessário para a salvação, haja vista que pelo Batismo todos nós nos tornamos TEMPLOS DO ESPÍRITO SANTO.

Vejam bem: como dissemos no texto anterior, só o bispo ou, na falta dele, o padre podem ministrar o sacramento da Crisma, mas isso não quer dizer que a pessoa não receba o Espírito Santo sem o ministro ordenado. O Espírito Santo pode ser recebido por qualquer pessoa em qualquer situação, mas se quiser recebê-lo como sacramento, deve recorrer à Igreja. 

Nunca é demais repetir Lucas 11,13: “Pois vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Para receber o Espírito Santo, é preciso querer, é preciso pedi-lo. 


Diz o Catecismo Católico(nº 1285): 

“Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação ou crisma constitui o conjunto dos “sacramentos da iniciação cristã”, cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária à consumação da graça batismal.” Diz que a crisma, pela imposição das mãos do bispo, perpetua, de certo modo, na Igreja, a graça de Pentecostes. Sem o Espírito Santo, dado em plenitude no sacramento da crisma, o batismo fica incompleto. 


Para nós, que temos a tradição de batizar as pessoas ainda crianças, o sacramento da crisma se torna imprescindível (=não pode ser deixado de lado) para confirmar (como o nome já explica) a graça do batismo, recebido quando criança.


No Judaísmo também era assim! O fulaninho era circuncidado no oitavo dia do nascimento e se tornava, desse modo, membro do povo judeu e, ao mesmo tempo, do povo de Deus. Ninguém perguntava a ele se queria ou não ser do povo de Deus! É como no nosso batismo, que ninguém pode perguntar à criança se ela quer ou não ser católica


Aos 12 ou 13 anos, ele tinha que confirmar essa sua pertença ao povo de Deus, com a cerimônia chamada até hoje de “BAR-MITZVÁ” , “Filho do preceito”. Jesus participou desses dois atos: da circuncisão ao oitavo dia (Lucas 2,21) e o “Bar-mitzvá” (Lucas 2,41-50). 


Nessa cerimônia o rapaz era considerado responsável pelos seus atos e podia ser recebido como membro ativo da comunidade. Era também admitido para conversar com as autoridades do templo, coisa proibida aos que ainda não haviam feito essa cerimônia. É por isso que Jesus ficou três dias conversando com eles, quando se “perdeu” no templo: essa era a primeira vez que ele podia fazer isso. Até então era considerado criança, sem responsabilidade, e não era ouvido.


São Paulo alude ao batismo como uma substituição da circuncisão, como já Jeremias via a necessidade de um empenho maior do fiel para continuar a ser do povo de Deus, não bastando ter simplesmente sido circundado (ver Romanos 2,25-29; Colossenses 2,11-12; A circuncisão do coração: Jeremias 4,4).


Diz em Jeremias 4,4: “Circuncidai, tirai o prepúcio de vossos corações” . Circuncidar é como uma operação de fimose. Jeremias disse isso para lhes dizer que eles deveriam tirar a maldade de suas vidas. 


Dessa forma, a pessoa entra no povo de Deus pelo batismo, e já recebe o Espírito Santo como vida. Aos 13 ou 14 anos, já consciente, confirma o batismo e recebe o Espírito Santo plenamente, também como Força, e se torna um apóstolo na palavra de Deus, um cristão engajado e autêntico, pronto para lutar contra o mal, o maligno e o pecado, e construir uma vida agradável a Deus.


Quem não recebe o Sacramento do Crisma pode salvar-se normalmente, mas não recebe muitos dos dons que o Espírito Santo nos dá quando crismados. É como a diferença de uma televisão moderna, de plasma, com uma daquelas antigas. Ambas sintonizam o canal, mas a moderna tem mais cor, mais vida, mais facilidade de sintonia. Ou ainda maior: é como a diferença entre uma carroça e um automóvel moderno! O Sacramento do Crisma nos fortalece e nos dá esses dons tão necessários para a luta diária. Sem eles, teremos que lutar mais e com mais esforço para obtermos o mesmo resultado. 

É como diz o salmo 126(127): "Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalham os seus construtores"



PERGUNTAS PARA REUNIÃO DE GRUPOS


1 – O que você entende por “Circuncisão do coração”? (Dicas para a resposta: Ezequiel 11,19; Romanos 2,25-29; Jeremias 4,4; Provérbios 23,26).


2 – Por que a crisma é o complemento do batismo?

3 – Na minha vida atual, eu estou vivendo o meu batismo? Tenho me afastado do que não agrada a Deus?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

CURSO DE CRISMA - 3ª parte



Na crisma ou confirmação, recebemos a plenitude da terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo. Não podemos entender esse nome com as duas palavras, espírito – santo – separadas, mas juntas.
Por exemplo, o doce “pé-de-moleque” não tem sentido se o entendermos como o pé de um moleque, mas sim o nome todo, que é um doce. Assim o Espírito Santo não é um “espírito” que é “santo”, mas a terceira pessoa de Deus, tão Deus como o Pai e o Filho.

Dá-me arrepios ao pensar na Santidade de Deus. Vejo a pessoa, diante de Deus, rodeada por um silêncio envolvente, que penetra a alma e a deixa transparente, pondo à mostra todos os pecados. Ela se vê, naquele instante, como realmente é, pois “somos o que somos diante de Deus, e nada mais!” .

O Espírito Santo é chamado também de “Paráclito”, ou “advogado”, o “que é chamado para perto de” (João 14,16.26; João 15,26; João 16,7). É traduzido como “Consolador”. João o chama de Advogado em 1ª João 2,1). É chamado por Jesus de “Espírito de Verdade”, em João 16,13).



Já São Paulo o chama de:

Espírito da promessa (Gálatas 3,14; Efésios 1,13)

Espírito de adoção (Romanos 8,15; Gálatas 4,26)

Espírito de Cristo (Romanos 8,11)

Espírito do Senhor (2Cor 3,17)

Espírito de Deus (Romanos 8,9.14; Rom 15,19; 1 Cor 6,11; 7, 40)

São Pedro o chama de Espírito de Glória (1 Pedro 4,14). 

Há vários símbolos do Espírito Santo na Bíblia, mas os cristãos insistem e gostam de representá-lo como uma pomba. Eis os outros símbolos:


ÁGUA (Jo19,34, 1ªJoão 5,8 etc) - 


UNÇÃO – 1ª JOÃO 2,20 e outras.

FOGO : 1ªReis 18,38-39; Eclesiástico 48,1; Lucas 3,16; Lucas 12,49 e Línguas de fogo: Atos 2,3-4 e 1 Tessalonicenses 5,19. -

NUVEM E LUZ – Com Moisés (Ex 24,15-18), Salomão (1 Reis 8,10-12. Na Transfiguração, na Ascensão, na Concepção de Jesus Lc 1,35. - 

SELO – João 6, 27; 2Cor 1,22; Efésios 1,13; Efésios 4,30. - 


MÃO : (Em Jesus, que cura os doentes e abençoa as crianças. Em nome dele, os Apóstolos farão o mesmo); habacuc 6,2 -


DEDO – Lucas 11,20; Êxodo 31,18; 2Cor 3,3.

O Espírito Santo é o dom de Deus, pois “Deus o derramou nos nossos corações pelo Espírito que nos foi dado”(Rom 5,5). O primeiro dom do Amor é a remissão dos nossos pecados, a comunhão do Espírito Santo (2Cor 13,13), “Que, na Igreja, restitui aos batizados a semelhança divina perdida pelo pecado”. 

O Espírito Santo é a Unção de Cristo, que O difunde no restante do seu corpo, que é a Igreja, já que Ele (Jesus) é a cabeça do corpo.


Quanto às pessoas não católicas, o Espírito Santo pode normalmente vir a elas, pois não podemos negar o que Jesus disse em Lucas 11,13: “Pois vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”


PERGUNTAS PARA O GRUPO


1 – Comente os símbolos do Espírito Santo (pomba, água, unção, fogo, nuvem, luz, selo, mão, dedo).

2 – Comente o fato do Espírito Santo ser o nosso “advogado” (Dicas: João 2,1; João 14,15.26; João 16,7-11).

3 – Comente: “O primeiro dom do Amor é a remissão dos nossos pecados” (Dica: 1 Cor 13)

CURSO DE CRISMA- 4ª parte

 
                         


Diz Gálatas 5,22-23: “O fruto do Espírito Santo é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio”.

 A confirmação ou crisma produz o crescimento e o aprofundamento da graça batismal:

Fortalece nossa filiação divina: “Abba – Pai”– Rom 8,15

Une-nos de modo mais sólido a Cristo

Aumenta em nós os dons do Espírito Santo: SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR DE DEUS

Torna mais perfeita a nossa vinculação com a Igreja.

Dá-nos uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessar com valentia o nome de Cristo e para nunca sentir vergonha em relação à cruz.


Os Doze frutos do Espírito são:

CARIDADE, ALEGRIA, PAZ, PACIÊNCIA, LONGANIMIDADE (saber perdoar), BONDADE, BENIGNIDADE, MANSIDÃO, FIDELIDADE, MODÉSTIA, CONTINÊNCIA E CASTIDADE” (Gálatas 5,22-23)


Quem é batizado e crismado não se pertence mais, mas pertence a Cristo, que nos libertou do maligno com sua morte e ressurreição. Sozinhos nada podemos fazer, como diz o salmo 126(127): “ Se o Senhor não construir a casa, em vão trabalharão os seus construtores”.


Peçamos, pois a força e a sabedoria do Espírito Santo para podermos saber o que e como fazer para sermos cristãos autênticos! Ele nos fortalece, mas para agirmos precisamos nos conscientizar das coisas erradas que fazemos, ou das coisas boas que não fazemos e deveríamos fazer.


Ademais, se não aceitarmos ou não quisermos ser dirigidos pelo Espírito Santo, ou seja, se não quisermos seus dons, não somos obrigados a aceitá-los. Dessa forma, ele nos deixará agir segundo nossas próprias forças, mas nunca nos abandona, embora esteja, por nós mesmos, impedido de agir. Fica esperando, vamos assim dizer, que nós voltemos a pedir que ele nos oriente e aja a nosso favor e em nossa vida.


Quando isso não ocorre e permanecemos no pecado ou numa vida que não corresponde à qual Deus nos chamou, se nós até então tivermos tido, apesar de tudo, boas intenções, um desejo sincero de mudança de vida, Deus, por meio de sua pessoa divina do Espírito Santo, pode nos iluminar e começamos a ver uma saída “no fim do túnel”.
  
Quando nem isso dá certo, precisamos estar preparados, porque pode nos acontecer algo mais drástico, como uma doença, um contratempo desastroso, uma prisão, uma falência, qualquer coisa que nos leve a uma atitude.


É claro que nem mesmo assim há pessoas que não mudam de vida! Mas o Espírito Santo é um fogo interno que nos impulsiona. É o profeta Jeremias quem nos fala desse “fogo” em Jeremias 20,9: “Quando eu pensava: 'Não me lembrarei deles, já não falarei em seu Nome' (ou seja, vou abandonar a luta pelo bem), então isto era em meu coração como fogo devorador, encerrado em meus ossos”.
  

Quanto aos dons do Espírito Santo:



SABEDORIA: - é sábio quem escolhe servir a Deus em tudo.



INTELIGÊNCIA:- para entender o plano de Deus na história.



CONSELHO:- para saber orientar os outros e saber ser orientado por outros no caminho do amor.



FORTALEZA :- para evitar vencer as tentações, vigiar sempre para não pecar.

  
CIÊNCIA :- o conhecimento da obra de Deus


 PIEDADE ­ a predisposição para a oração , a contemplação e a misericórdia


TEMOR DE DEUS :- respeitar a Deus como ser Supremo, nosso Criador, Redentor e Santificador.

  
Quanto aos frutos do Espírito Santo:
  

CARIDADE – ter misericórdia dos outros

 ALEGRIA – quem crê e confia em Deus é sempre alegre
  
PAZ – vive em paz quem não peca e é cristão atuante 

PACIÊNCIA – tudo se arranja se confiarmos em Deus. 

LONGANIMIDADE – saber perdoar sempre

 BONDADE – se Deus é bondoso, eu também devo ser! 

BENIGNIDADE – nunca ser negativista, sempre otimista, não julgar a ninguém.
  

MANSIDÃO - “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração (Mt 11,29) é saber resolver as coisas “numa boa”.


FIDELIDADE – ser fiel a Deus e a seu plano de amor.  

MODÉSTIA – é o avesso da vaidade, do orgulho e da prepotência


CONTINÊNCIA- quem não é casado, deve ser 100% casto.
  
CASTIDADE – todos devem ser castos, mesmo de certo modo os casados.

  

PARA A REUNIÃO DE GRUPOS



1 – Já houve algum acontecimento não muito bom em sua vida que o (a) levou a mudar algum hábito? Pode contar?
  
2- Dos doze frutos do Espírito Santo, quais você acha mais difíceis de serem praticados pelas pessoas? Por que?
  
3 – Você já sentiu algum apelo de Deus em sua vida, em alguma ocasião? Você obedeceu?

CURSO DE CRISMA- 5ª parte


O adulto que é batizado recebe a confirmação logo em seguida, e também faz a primeira comunhão. Quanto aos que foram batizados quando crianças, a crisma é feita depois dos doze anos. Uma idade boa é a de catorze anos.
É um “Sacramento da maturidade cristã”, mas, como adverte o Catecismo, não se deve confundir a idade adula da fé com a idade adulta do crescimento natural. Santo Tomás de Aquino explica isso: 

“A idade do corpo não constitui um prejuizo para a alma. Assim, mesmo na infância uma pessoa pode receber a perfeição da idade espiritual da qual fala o livro da Sabedoria, capítulo 4, versículo 8: 'Velhice venerável não é longevidade, nem é medida pelo número de anos'. Assim é que muitas crianças, graças à força do Espírito Santo que haviam recebido, lutaram corajosamente e até ao sangue por Cristo”. (da Suma Teológica III, 72, 8, ad 2).


A UNÇÃO = SELO ESPIRITUAL (Citação do Catecismo Católico, nº 1293 e ss, mesmo alguns trechos que estão sem aspas)

Simbolismo bíblico e antigo do óleo, com o qual o crismando é ungido pelo bispo, tendo já sido ungido no batismo:

ABUNDÂNCIA:- Dt 11,14

ALEGRIA: - Salmo 23,5; Salmo 104,15

PURIFICA :- (Unção antes e depois do banho)

AMACIA (Unção dos atletas e lutadores)

SINAL DE CURA – Ameniza as contusões e as feridas. Ver Lucas 10,34; Isaías 1,6

FAZ IRRADIAR BELEZA, SAÚDE E FORÇA

NO BATISMO

“A unção antes do batizado com o óleo dos catecúmenos simboliza a purificação e o fortalecimento. Depois do Batismo, o santo Crisma é um sinal de consagração, assim como na confirmação e na ordenação” (diácono, padre e bispo)

“Pela confirmação, os cristãos, ou seja, os que são ungidos, participam mais intensamente da missão de Jesus e da plenitude do Espírito Santo, de que Jesus é cumulado,a fim de que toda a vida deles exale o “perfume de Cristo” (2 Cor 2,15)”.


“Por esta Unção, o confirmando recebe a “marca”, o selo do Espírito Santo. O selo é o símbolo da pessoa, sinal da sua autoridade, da sua propriedade sobre um objeto. O selo autentica um ato jurídico ou um documento. Cristo mesmo se declara marcado com o selo de seu Pai” (Jo 6,27) 

Veja 2 Cor 1,21-22: “Deus nos marcou com um selo e colocou em nossos corações o penhor do Espírito”.

“Esse selo do Espírito Santo marca a pertença total a Cristo, a mobilização para o seu serviço, para sempre, mas também a promessa da proteção divina na grande provação escatológica” (Veja Apocalipse 7,2-3; 9,4; Ezequiel 9,4-6)


A CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO

O bispo consagra o óleo chamado Santo Crisma na Quinta-feira Santa, na missa do Santo Crisma, que é celebrada de manhã, na catedral, ou na Quarta-feira Santa à noite. 

Quando a pessoa já é batizada, antes da Crisma ela renova as promessas do Batismo e faz a profissão de f[é. Deve ter, também, se confessado no dia anterior ou mesmo naquele dia, para estar purificada.

O bispo estende as mãos sobe os crismandos e invoca a efusão do Espírito Santo:

“Deus todo poderoso, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que pela água e pelo Espírito Santo fizestes renascer estes vossos servos libertando-os do pecado, enviai-lhes o Espírito Santo Paráclito; dai-lhes, Senhor, o espírito de sabedoria e inteligência, o espírito de conselho e fortaleza, o espírito da ciência e piedade, e enchei-os do espírito de vosso temor”.

O bispo unge, então, o(a) confirmando(a) ou crismando(a), impondo a mão, dizendo: “Recebe, por este sinal, o dom do Espírito Santo”.

O sacramento do Batismo foi separado do da Crisma justamente para que o bispo, e não o padre, ministrasse a crisma. O motivo é este:

“A administração deste sacramento pelos bispos marca bem que ele tem como efeito unir aqueles que o receberam mais intimamente à Igreja, às suas origens apostólicas e à sua missão de dar testemunho de Cristo,” porque “Os bispos são sucessores dos Apóstolos, receberam a plenitude do sacramento da ordem”.

Apesar disso, em caso de necessidade o padre pode ministrar a crisma, mas em última necessidade. 

Tudo isso que falamos é muito bonito, muito santo, mas não é mágico nem automático! Se o crismando não se empenhar, não vigiar e orar, de nada vai lhe valer essa força toda, essa Unção toda recebida no Crisma. É preciso sermos sempre dóceis à Palavra de Deus, sempre prontos para a oração e a meditação, sempre resolvidos a mudar de vida e de rumo quando vemos que erramos o caminho. 

Como diz Santo Tomás de Aquino, “É melhor andar mancando no caminho certo do que correr no caminho errado. Se estivermos no caminho certo, mesmo andando devagar, um dia chegaremos ao objetivo”.

PERGUNTAS PARA OS GRUPOS:

1 – Como você está se preparando para o seu crisma?

2- Na sua opinião, por que muitos crismados abandonam a religião católica, ou mesmo deixam de praticar a fé?

3 – O que você pretende fazer para não abandonar a Igreja?


AOS QUE SEGUEM ESTE CURSO:

A segunda parte você encontra na página de DOUTRINA CATÓLICA deste blog ou no curso de crisma mais extenso, do nosso site Curso de Crisma- Ev. e Catequese
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