quinta-feira, 11 de março de 2021

OS DEMÔNIOS

 


OS DEMÔNIOS

Os anjos foram criados na Graça de Deus, mas tiveram oportunidade de escolher se ficariam ou não com Deus.



Uma parte deles rejeitou radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. São chamados diabos, satanás, demônios.

Segundo o Apocalipse cap.12,7-9, o demônio era um anjo de luz (esse é o significado da palavra “Lúcifer”: o portador da luz), mas revoltou-se contra Deus com muitos outros anjos, que o seguiram, como aconteceu depois com Adão e Eva, e quiseram ser tão ou mais poderosos do que Ele. Não quiseram mais viver com Deus, e este criou um estado de vida para eles, a que chamamos inferno.

 

Os demônios têm um poder limitado. Ele não passa de uma simples criatura, poderosa, é verdade, pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas precisamos ter certeza de que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam (Rm 8,29); ou seja, não devemos ter medo.

Diz Lucas 10,18: “Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago”. Apocalipse 12,7-9, num texto maior. Ele não pode nos obrigar a pecar. É vencido pela oração. O poder de Deus é maior que o do mal, como vemos em Marcos 3,23-30.

Em 1ª Pedro 5, 8, vemos que devemos ser “sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar”.

O Papa Francisco disse, em 08/05/2028, que não devemos nos aproximar do diabo nem dialogar com ele. Ele é um derrotado, sem dúvida, porém é perigoso porque é sedutor. Ele é como um cão raivoso preso na coleira, morde se é acariciado. O demônio é um "derrotado", diz o Papa, porém, não é fácil nos convencer disso, porque "o diabo é um sedutor", "sabe quais palavras usar", e "nós gostamos de ser seduzidos", detalhou Francisco. Ele tem esta capacidade de seduzir.

Ele nos seduz com o embrulho de algo que diz ser bom, sem nos mostrar o que tem dentro. Sabe apresentar as suas propostas para a nossa vaidade, a nossa curiosidade. Nós somos tolos quando acreditamos nas mentiras do demônio

O diabo "é um grande mentiroso, o pai da mentira". "Sabe falar bem", "é capaz de cantar para enganar": "é um derrotado, mas se move como um vencedor". A "luz" do diabo é radiante, "como fogos de artifício", dura pouco, desaparece. A luz de Deus, pelo contrário é "tênue, mas permanente".

O diabo "nos seduz, ele sabe tocar a nossa vaidade, a curiosidade e nós compramos tudo", isto é, "caímos na tentação". Portanto, é "um derrotado perigoso", repetiu Francisco.

Para vencermos o diabo devemos imitar Jesus: vigiar, rezar e jejuar.

Recurso eficiente: recorrer à Mãe, como as crianças fazem. Procurar Nossa Senhora; ela nos protege.

Uma das mais graves tentações do demônio é nos convencer que não temos perdão dos pecados que fizemos. Esse é o pecado contra o Espírito Santo. Só podemos ser perdoados se pedirmos perdão. E o demônio tenta-nos fazer desistir de Deus, de buscar a sua misericórdia. Também costuma colocar em nosso pensamento a vergonha de nos confessar, achando que o padre vai pensar mal de nós.

 

Vocês percebem como o demônio age. Ele é o pai da mentira, e vive nos enganando. Coloca pensamentos inúteis e perversos em nosso coração, a fim de nos afastar da confissão e da comunhão, a fim de nos afastar da Igreja e da misericórdia divina.

Tenhamos esta certeza: quando nos arrependemos e nos confessamos, nossos pecados estão perdoados! Se o arrependimento foi grande e sincero, com decisão firme de não mais pecarmos, o pecado também fica reparado, não sobrando nada para pagar no Purgatório.

Na Bíblia vemos muitos e muitos versículos que nos garantem o perdão divino. Ademais, confiemos na Santa Igreja, mãe e mestra, e que o que ela nos diz é a pura verdade. Temos que ter confiança nos ensinamentos da Igreja. São de Jesus Cristo, analisados e estudados por séculos e séculos por homens de grande ciência teológica e de santidade. Não estamos sozinhos, nem abandonados. Jesus está sempre pronto a nos receber. Quando somos sinceros em desejar recomeçar a nossa vida, ele nos recebe e nos dá todas as graças necessárias.

Agora talvez você me pergunte: “E os pecados que não conseguimos deles nos arrepender, embora não o queiramos mais praticar”?

Por exemplo, um exemplo bem bobo, mas que dá para fazer entender: Um menino roubava frutas de um quintal próximo. Certo dia a mãe soube e lhe ensinou que não se deve fazer isso. O menino prometeu à mãe que não mais roubaria. Entretanto, não estava arrependido das demais frutas que comera.

No caso de um pecado, se você perceber que está errado(a) e não quer mais praticá-lo, vá se confessar, prometa que não vai mais pecar, mesmo que não sinta um arrependimento lá no fundo do coração. E peça a Deus que lhe dê a graça do arrependimento. Se você pedir, fique certo (a) de que você vai receber a graça e, muito logo, vai conseguir se arrepender, vai conseguir sentir no coração a dor por ter pecado.

Os pecados confessados e perdoados não nos levam ao inferno. Se não foram acompanhados de um arrependimento sincero, mas se não mais os praticarmos, vamos ter que repará-los no Purgatório, a não ser que façamos penitência para repará-los. Um dia de penitência aqui na terra equivale a dezenas de anos de sofrimento no Purgatório.

Um aviso lhe dou e me dou também: vamos prestar atenção às insídias diabólicas. Elas estão presentes em todos os nossos dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

INFORMAÇÃO SOBRE O BLOG

No celular, para ver os índices, clique na palavra "Mover Para". No PC os índices estão na coluna ao lado Nas páginas, clique em  ...