OS DEMÔNIOS

 


OS DEMÔNIOS

Os anjos foram criados na Graça de Deus, mas tiveram oportunidade de escolher se ficariam ou não com Deus.

Uma parte deles rejeitou radical e irrevogavelmente a Deus e seu Reino. São chamados diabos, satanás, demônios.

Segundo o Apocalipse cap.12,7-9, o demônio era um anjo de luz (esse é o significado da palavra “Lúcifer”: o portador da luz), mas revoltou-se contra Deus com muitos outros anjos, que o seguiram, como aconteceu depois com Adão e Eva, e quiseram ser tão ou mais poderosos do que Ele. Não quiseram mais viver com Deus, e este criou um estado de vida para eles, a que chamamos inferno.

 

Os demônios têm um poder limitado. Ele não passa de uma simples criatura, poderosa, é verdade, pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas precisamos ter certeza de que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam (Rm 8,29); ou seja, não devemos ter medo.

Diz Lucas 10,18: “Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago”. Apocalipse 12,7-9, num texto maior. Ele não pode nos obrigar a pecar. É vencido pela oração. O poder de Deus é maior que o do mal, como vemos em Marcos 3,23-30.

Em 1ª Pedro 5, 8, vemos que devemos ser “sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, anda em derredor como um leão que ruge, procurando a quem devorar”.

O Papa Francisco disse, em 08/05/2028, que não devemos nos aproximar do diabo nem dialogar com ele. Ele é um derrotado, sem dúvida, porém é perigoso porque é sedutor. Ele é como um cão raivoso preso na coleira, morde se é acariciado. O demônio é um "derrotado", diz o Papa, porém, não é fácil nos convencer disso, porque "o diabo é um sedutor", "sabe quais palavras usar", e "nós gostamos de ser seduzidos", detalhou Francisco. Ele tem esta capacidade de seduzir.

Ele nos seduz com o embrulho de algo que diz ser bom, sem nos mostrar o que tem dentro. Sabe apresentar as suas propostas para a nossa vaidade, a nossa curiosidade. Nós somos tolos quando acreditamos nas mentiras do demônio

O diabo "é um grande mentiroso, o pai da mentira". "Sabe falar bem", "é capaz de cantar para enganar": "é um derrotado, mas se move como um vencedor". A "luz" do diabo é radiante, "como fogos de artifício", dura pouco, desaparece. A luz de Deus, pelo contrário é "tênue, mas permanente".

O diabo "nos seduz, ele sabe tocar a nossa vaidade, a curiosidade e nós compramos tudo", isto é, "caímos na tentação". Portanto, é "um derrotado perigoso", repetiu Francisco.

Para vencermos o diabo devemos imitar Jesus: vigiar, rezar e jejuar.

Recurso eficiente: recorrer à Mãe, como as crianças fazem. Procurar Nossa Senhora; ela nos protege.

Uma das mais graves tentações do demônio é nos convencer que não temos perdão dos pecados que fizemos. Esse é o pecado contra o Espírito Santo. Só podemos ser perdoados se pedirmos perdão. E o demônio tenta-nos fazer desistir de Deus, de buscar a sua misericórdia. Também costuma colocar em nosso pensamento a vergonha de nos confessar, achando que o padre vai pensar mal de nós.

 

Vocês percebem como o demônio age. Ele é o pai da mentira, e vive nos enganando. Coloca pensamentos inúteis e perversos em nosso coração, a fim de nos afastar da confissão e da comunhão, a fim de nos afastar da Igreja e da misericórdia divina.

Tenhamos esta certeza: quando nos arrependemos e nos confessamos, nossos pecados estão perdoados! Se o arrependimento foi grande e sincero, com decisão firme de não mais pecarmos, o pecado também fica reparado, não sobrando nada para pagar no Purgatório.

Na Bíblia vemos muitos e muitos versículos que nos garantem o perdão divino. Ademais, confiemos na Santa Igreja, mãe e mestra, e que o que ela nos diz é a pura verdade. Temos que ter confiança nos ensinamentos da Igreja. São de Jesus Cristo, analisados e estudados por séculos e séculos por homens de grande ciência teológica e de santidade. Não estamos sozinhos, nem abandonados. Jesus está sempre pronto a nos receber. Quando somos sinceros em desejar recomeçar a nossa vida, ele nos recebe e nos dá todas as graças necessárias.

Agora talvez você me pergunte: “E os pecados que não conseguimos deles nos arrepender, embora não o queiramos mais praticar”?

Por exemplo, um exemplo bem bobo, mas que dá para fazer entender: Um menino roubava frutas de um quintal próximo. Certo dia a mãe soube e lhe ensinou que não se deve fazer isso. O menino prometeu à mãe que não mais roubaria. Entretanto, não estava arrependido das demais frutas que comera.

No caso de um pecado, se você perceber que está errado(a) e não quer mais praticá-lo, vá se confessar, prometa que não vai mais pecar, mesmo que não sinta um arrependimento lá no fundo do coração. E peça a Deus que lhe dê a graça do arrependimento. Se você pedir, fique certo (a) de que você vai receber a graça e, muito logo, vai conseguir se arrepender, vai conseguir sentir no coração a dor por ter pecado.

Os pecados confessados e perdoados não nos levam ao inferno. Se não foram acompanhados de um arrependimento sincero, mas se não mais os praticarmos, vamos ter que repará-los no Purgatório, a não ser que façamos penitência para repará-los. Um dia de penitência aqui na terra equivale a dezenas de anos de sofrimento no Purgatório.

Um aviso lhe dou e me dou também: vamos prestar atenção às insídias diabólicas. Elas estão presentes em todos os nossos dias.

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