BEATA ANA MARIA TAIGI -MÃE DE FAMÍLIA

Foto do site dos ARAUTOS. Corpo incorrupto dela. 

BEATA ANA MARIA TAIGI 

09/06/2019 

Hoje, dia 9 de junho, comemora-se a memória da Bem Aventurada Ana Maria Taigi, no Brasil substituída pela memória de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil. É um exemplo de mãe de família. Foi casada, vários filhos, faleceu na presença do esposo e de três filhos. 

Nasceu na famosa cidade de Sena, local de tantos santos e santas como São Bernardino e Santa Catarina, em 29 de maio de 1769. Seu nome de solteira era Ana Maria Antônia Gesualda. Filha única de um farmacêutico muito conhecido na cidade. 

Eram os tempos terríveis da Revolução Francesa, em que Napoleão sacudia toda a Europa. 

A família foi obrigada a migrar para Roma, devido a problemas financeiros, mas lá a coisa piorou e chegaram mesmo a passar fome. O pai não conseguia conviver com essa situação e destilava seu nervosismo sobre a família. Ana Maria foi obrigada a abandonar os estudos primários a fim de trabalhar e ajudar o sustento da família. 

Ela cresceu formosa, alegre e expansiva. Gostava de festas, danças, diversões. 

Foi aí que conheceu, aos 21 anos um moço chamado Domingos Taigi, que trabalhava na mansão da nobre família Chigi e casou-se com ele. 

Domingos tinha bons costumes, um gênio vivo, porém era um pouco rude e nunca entendeu direito os dons especiais da esposa. 

A vida deles passada na corte encheu-se de vaidades e divertimentos e abundância, tão diferente do que ela vivera com os pais. 

Três anos ela passou nesse tipo de vida frívola, até que ela começou a perceber uma insatisfação íntima em tudo aquilo. Sentiu-se vazia e desgosto com as festas, vaidades e futilidades. Era a hora de Deus, como a gente diz. E Deus não ficou só por aí: promoveu o encontro dela com um sacerdote muito santo que a atendeu em confissão. Ela fez uma confissão geral e sincera de toda a sua vida. Era a hora da conversão. O sacerdote tornou-se seu diretor espiritual. Ela quis começar uma vida de dura penitência, mas o confessor lhe fez ver que ela era esposa, mãe, e não podia dispor de sua vida como bem entendesse: tinha obrigações para com o esposo e filhos. 

A mortificação da própria vontade e o cumprimento com fidelidade e amor dos deveres do lar, viver uma fé profunda, ser carinhosa e paciente: esse passou a ser para ela seu programa de vida. 

Os filhos foram chegando. Teve sete, sendo que três deles morreram ainda pequenos. Ajudou a filha viúva a criar seis filhos, seus netos. 

Foram 48 anos de casamento, sem nenhuma discussão, nem um só gesto nervoso, apesar da rudeza do esposo. Suportou injúrias, incompreensões, provações. Oferecia os sofrimentos pela conversão dos pecadores e pelas necessidades da Igreja. 

Foi favorecida com dons sobrenaturais, inclusive revelações que a tornaram conhecida e procurada para conselhos. Era procurada até por pessoas de alta projeção social e sacerdotes. Foi conselheira espiritual de vários santos, como Vicente Pallotti, Gaspar del Búfalo, Vicente Maria Strambi. 

Faleceu no dia 9 de julho de 1837, com 68 anos de idade, na presença do esposo e de três filhos. 

Seu corpo conservou-se milagrosamente e é venerado na igreja de São Crisógono, em Roma. 

O Papa Bento XV a beatificou em 1920 e a proclamou padroeira das mães de família. 

(Quem desejar ler mais sobre sua vida, acesse este link: 

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