PENITÊNCIA OU CONFISSÃO


É para recebermos o perdão de nossos pecados cometidos após o Batismo. Todos os pecados são perdoados por Deus a quem pedir perdão e comprometer-se a não pecar mais. 

Devemos sempre pedir perdão dos pecados, sejam eles leves ou graves. A Igreja Católica pede que confessemos os nossos pecados ao padre pelo menos uma vez por ano, mas Nossa Senhora, em Medjugorje, pede que confessemos pelo menos uma vez por mês. Se você se confessar pelo menos uma vez por ano, está cumprindo o que a Igreja pede. Não está fazendo pecado de omissão. Quero deixar bem claro aqui que ninguém é obrigado a acreditar nas aparições de Medjugorje ou qualquer outra aparição de Maria. A Igreja não obriga ninguém a isso. Mas, pessoalmente, acho que não custa confessar-se mais vezes durante o ano. Acho que todos deveriam confessar-se pelo menos no Advento, na Quaresma, e algumas vezes no Tempo Comum. 

Há muitos padres, infelizmente, que acham ruim quando a pessoa se confessa frequentemente, sem pecados graves. 

É certo, porém, que os pecados leves são perdoados pelo pedido de perdão acompanhado de penitência, sacrifícios, renúncias, orações, atos de caridade, como visitas aos doentes e ajuda aos pobres etc. 

Na hora da confissão, como na comunhão, o padre se torna o próprio Cristo, age na pessoa de Cristo. Quando ele nos dá a absolvição (o perdão), é o próprio Cristo quem nos está perdoando. 

Há um trecho de Jeremias, entretanto, que mostra o que muitos católicos fazem: confessam-se sem um propósito firme de não pecar mais, e voltam logo ao pecado. Deus não é bobo, não se deixa enganar. Pode ser que ele seja paciente uma ou duas vezes, mas se insistirmos em fazer isso, talvez ele nos abandone a nós mesmos (confira em Jeremias 7, 9-10). Se isso ocorrer, estamos “fritos”! 

Eis um outro texto sobre a Confissão: 

31/03/2019 

Muitas pessoas se confessam para a primeira comunhão e depois nunca mais na vida se confessam. 

Tenho atendido confissões de pessoas em vésperas de morrer e vejo como ficam confortadas e como morrem em paz! É impressionante os efeitos benéficos de uma confissão. 

Já São Tiago diz, no capítulo 5, versículo 16: “Confessai, pois, uns aos outros os vossos pecados”. 

O sacerdote, seja ele santo ou pecador, tem a autoridade para perdoar os pecados. No momento da absolvição, Jesus fica no lugar do sacerdote e é Jesus quem perdoa os pecados daquele penitente. 

A absolvição dos pecados não depende do estado moral do confessor. Depende, isto sim, da sinceridade do penitente. 

Havendo arrependimento dos pecados, a confissão é plenamente satisfatória e deixa novamente pura e “limpa” a veste batismal de quem está se confessando. Se morrer nesse estado, vai direto para o céu. 

Se não houver um arrependimento total, mas houver um desejo sincero e forte de não mais pecar, a confissão será igualmente válida, os pecados confessados serão perdoados, mas o penitente fica devendo a satisfação daqueles pecados perdoados. Ou seja, se morrer nesse estado, vai ter que passar pelo Purgatório. 

Deus não quer a perdição de nenhum de seus filhos(as). Vemos, por exemplo, em Ezequiel 18, 23, lemos que Deus não quer a morte (eterna) do ímpio, mas que ele se converta e viva (a vida no paraíso). Entretanto, Ele respeita a nossa liberdade e não vai nos salvar sem nossa permissão. Pecar e não pedir perdão é uma forma de dizer que não queremos nos salvar. Aí, Deus respeita a nossa decisão e a pessoa que morre nesse estado de não aceitação do perdão de Deus vai para o Inferno. É o tal “pecado contra o Espírito Santo”. 

Foi Jesus que deixou os sacerdotes para perdoarem os pecados em seu nome: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20, 22-23). 

Essa autoridade para perdoar os pecados foi transmitida pelo sacramento da Ordem aos presbíteros, pela imposição das mãos desde os Apóstolos. É o que chamamos de Sucessão Apostólica. Por meio da ordenação o sacerdote pode também celebrar a Santa Missa “Na Pessoa de Cristo”. 

PARA SE FAZER UMA BOA CONFISSÃO 

A Igreja propõe cinco passos: 

1- EXAME DE CONSCIÊNCIA: 

Pesquisar quais pecados cometemos no nosso dia a dia. Isso deve ser feito com muita sinceridade, procurando evitar desculpas por ter agido deste ou daquele jeito. Tente lembrar-se dos pecados cometidos por pensamentos, palavras, atos e omissões. Peça a Deus, por Maria e pelo Anjo da Guarda, que lembre você dos pecados cometidos. 

2- SENTIR PESAR POR TER PECADO 

Peça a Deus que dê a você um arrependimento, uma dor sincera pelos seus pecados. 

3- PROPOR NÃO PECAR MAIS 

Acredito que seja o item mais importante. Sem esse propósito sincero, a confissão não vai ter valor. 

4- CONFESSAR OS PECADOS AO PADRE 

Confessar tudo, sem esconder nada, confiando que o padre guardará segredo de tudo o que você lhe falar. O segredo da confissão é algo real e 100% praticado. Diga ao padre quantas vezes fez tal e tal coisa e as circunstâncias. Por exemplo, tratar mal aos pais é mais grave do que tratar mal algum amigo (que, aliás, pode ser também pecado grave). Se se esquecer de alguns pecados, não se aborreça. Peça também perdão dos pecados esquecidos. Se você ocultar conscientemente algum pecado, a confissão não será válida. Não é preciso falar os pecados já perdoados, mas apenas os cometidos desde a última confissão bem feita. 

5- CUMPRIR A PENITÊNCIA DADA PELO CONFESSOR 

Que sempre se reduz a alguma oração rápida. Mas eu aconselho você a aprofundar essa penitência, fazendo, por exemplo, às quartas e sextas-feiras pelo menos uma penitência. 

Na bíblia vemos muitos exemplos de pecadores arrependidos que obtiveram pleno perdão. Davi, por exemplo, que cometeu homicídio e adultério, mas se arrependeu e foi perdoado. A adúltera, que foi perdoada, mas recebeu o aviso de Jesus para não mais pecar. Em Miqueias cap. 7 vers. 18-20, lemos que Deus jogará nossas iniquidades no mais profundo do mar e esquecerá as nossas faltas. 

Nossa Senhora, em suas aparições de Medjugorje, insiste muito na confissão para nossa santificação e garantia da vida eterna. 

Deixe sua vergonha de lado (o padre, seja ele quem for também é pecador) e vá se confessar! É bom, é grátis, e nos deixa transformados. A graça de Deus pode fluir em nós.

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