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Mostrando postagens de abril, 2012

O DOMINGO DA DIVINA MISERICÓRDIA

A Divina Misericórdia CNBB Dom Orani João Tempesta  O segundo domingo da Páscoa, que encerra a oitava da Páscoa, foi escolhido pelo Papa João Paulo II como um dia mundialmente dedicado e consagrado à Divina Misericórdia. Escolha que deseja tornar conhecido em todo o mundo este atributo máximo de Deus mesmo, que se derrama em amor e misericórdia a toda a humanidade.(...)  A origem desta festa se encontra nas inspirações particulares da mística Santa Faustina, que recebeu o dom de ser canal para que a Misericórdia Divina pudesse ser reconhecida em todos os cantos e recantos do mundo. Santa Faustina nasceu em 25 de agosto de 1905, na Polônia, sendo a terceira de dez filhos de uma pobre família de aldeões na cidade de Glogowiec. (...)  Santa Faustina é hoje considerada uma grande mística da Igreja Católica. Sua vida está narrada por ela mesma em uma autobiografia, no livro “Diário Espiritual”, onde ela escreve suas experiências místicas. (...)A finalidade das revel

OS SACRAMENTOS

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Se você quiser se aprofundar, veja os títulos de cada sacramento em particular no nosso blog, no índice alfabético ou no setor de Crisma.  O sacramento é um gesto, um sinal visível que mostra a graça invisível de Deus. Foram instituídos por Jesus Cristo. A água, no Batismo, por exemplo, indica perdão, purificação, vida. O óleo do Crisma simboliza a força do Espírito Santo. O anel do casamento simboliza o vínculo entre os nubentes. Na Unção dos doentes, o óleo simboliza a força da cura e do conforto. Na Eucaristia, o pão e o vinho, alimentos, lembram que o Corpo e o Sangue de Jesus é o alimento por excelência.  Os sacramentos não dependem da santidade do ministro, mas dependem da sinceridade, da boa disposição de quem os recebe. Mesmo que o ministro daquele sacramento esteja em pecado grave (o que seria lastimável), se a pessoa que o recebe está sendo sincera, vai receber a graça ministrada por aquele sacramento. BATISMO CRISMA EUCARISTIA PENITÊNCIA OU

BATISMO

O Batismo nos perdoa todos os pecados e o pecado original. É recebido uma só vez na vida, nos torna filhos adotivos de Deus, membros da Igreja Corpo Místico de Cristo, nos permite a Salvação Eterna e nos infunde o Espírito Santo e nos tornamos seu templo, tornando-nos, como Jesus Cristo, sacerdote, profeta e rei. A circuncisão do Antigo Testamento se reflete, no batismo, com o fato de que ela deve ser feita no coração, ou seja, devemos erradicar o pecado de nossa vida, e esse é o maior efeito do Batismo em nós: arrancar de nós o pecado. Textos bíblicos sobre o batismo e sobre como o Batismo é a circuncisão do coração: Mateus 28,18-20; Marcos 16,16 e cap. 1,9-11; Atos 2,38; Colossenses 2,11-12; Deuteronômio 10,16 e Jeremias 4,4. Quanto ao Batismo de crianças, é permitido, pois a circuncisão, depois substituída pelo batismo, como diz Romanos 2,29 e a citação acima de Colossenses, era feita no 8º dia de nascimento e inseria o menino no povo de Deus, como ocorre com o Batismo, qu

CRISMA

O Sacramento da Crisma é um complemento ao do Batismo e nos infunde o Espírito Santo como força divina. É dado depois dos 12 anos de idade e fortalece o(a) católico(a) para escolher e trilhar o caminho estreito do bem, para poder ser atuante na comunidade e fora dela, como os profetas Isaías, Jeremias, Ezequiel, Elias etc, tornando-o o sal da terra, a luz do mundo e o fermento da massa, como podemos ver em Mateus 5,13-16; cap. 13,33; Atos 2,1-13; João 20,22-23; cap. 16,13-14; cap. 3, 5-8; Atos 19,2-7. O Espírito Santo de Deus está conosco desde o Batismo, e sua força é completada com a Crisma. Durante a vida precisamos deixar que o Espírito Santo atue em nós, nos fortaleça com o fogo do seu Amor, e recebemos, desse modo, seus 7 dons: Sabedoria, inteligência, conselho, ciência, fortaleza, piedade e temor de Deus. Se não permitirmos que Ele atue em nós, Ele não vai nos abandonar, mas, respeitando a nossa decisão, não nos obriga a ouvi-lo, a seguir suas inspirações. Muitos movim

EUCARISTIA

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Veja abaixo o Milagre de Lanciano É ao mesmo tempo a Missa, a hóstia e o vinho consagrados como Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Ela torna presente, aqui e agora, a Santa Ceia, o Sacrifício da Cruz e a Ressurreição do Senhor. É a Eterna e Nova Aliança de Deus com seu povo, que somos nós. A palavra Eucaristia significa “Ação de Graças”.  Na Eucaristia, ou seja, na Santa Missa, o celebrante, no momento da Consagração, se torna o próprio Cristo, por mais pecados que tenha, e repete as palavras que Ele pronunciou na Santa Ceia: “Isto é o meu Corpo... Isto é o meu Sangue...” e o pão e o vinho se tornam o Corpo, o Sangue, a alma e a divindade de Jesus Cristo. Com a comunhão, unimo-nos a Cristo e formamos, com Ele, um só corpo. Jesus está inteiro tanto no vinho como no pão consagrados. Recebendo Jesus dentro de si,o cristão também se torna o perfume de Cristo, para os que se salvam ( veja isto em 2ª Coríntios 2,15). Para isso, deve lutar contra o pecado, que tira o perfu

PENITÊNCIA OU CONFISSÃO

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É para recebermos o perdão de nossos pecados cometidos após o Batismo. Todos os pecados são perdoados por Deus a quem pedir perdão e comprometer-se a não pecar mais.  Devemos sempre pedir perdão dos pecados, sejam eles leves ou graves. A Igreja Católica pede que confessemos os nossos pecados ao padre pelo menos uma vez por ano, mas Nossa Senhora, em Medjugorje, pede que confessemos pelo menos uma vez por mês. Se você se confessar pelo menos uma vez por ano, está cumprindo o que a Igreja pede. Não está fazendo pecado de omissão. Quero deixar bem claro aqui que ninguém é obrigado a acreditar nas aparições de Medjugorje ou qualquer outra aparição de Maria. A Igreja não obriga ninguém a isso. Mas, pessoalmente, acho que não custa confessar-se mais vezes durante o ano. Acho que todos deveriam confessar-se pelo menos no Advento, na Quaresma, e algumas vezes no Tempo Comum.  Há muitos padres, infelizmente, que acham ruim quando a pessoa se confessa frequentemente, sem pecados gra

UNÇÃO DOS ENFERMOS

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Está baseada em Tiago 5, 14-15; “ Está alguém enfermo entre vós? Chame os presbíteros da Igreja para que rezem sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do senhor. E a oração feita com fé salvará o enfermo e o Senhor o aliviará. E se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” O sacerdote unge o doente para curá-lo e lhe dá absolvição. Quando o doente não se cura, fica forte espiritualmente para vencer os sofrimentos e sua tribulação.  Eis alguns textos que falam sobre os doentes:Tiago 5,14-15; Marcos 6,13; Sobre curas: Mateus 4,23; cap. 10,8; Marcos 16,18; Lucas 4,18; cap. 9,1-2; cap. 10,9; Atos 10, 38; cap. 14,9; 1ª Coríntios 12,28.30.

ORDEM

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Pelo sacramento da Ordem o rapaz se torna diácono (primeiro grau), o diácono se torna padre (presbítero, segundo grau), e o padre se torna bispo (terceiro grau). Essas ordenações vieram desde Jesus, que ordenou (sagrou) os Apóstolos, os Apóstolos ordenaram os seus discípulos, e assim sucessivamente até hoje em dia. A essa corrente, que nunca foi quebrada, rompida, se dá o nome de Sucessão Apostólica. Veja na lição sobre a Igreja Católica mais explicação sobre a sucessão apostólica, que torna válidos todos os sacramentos conferidos pelos diáconos, sacerdotes e bispos.

MATRIMÔNIO

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É a união do homem e da mulher num só corpo, numa vida conjugal, em que os dois se comprometem a ficarem unidos até a morte de um dos dois. É a Igreja doméstica, para a santificação de todos. Simboliza a união de Cristo (o noivo) com sua Igreja ( a esposa). Como os ministros do casamento são os próprios noivos e não o padre, qualquer pessoa, mesmo um leigo, pode presidi-lo validamente, com autorização do bispo local. Se houver a má fé ou incapacidade de um ou dos dois nubentes, o casamento pode ter sido inválido ou nulo (casar “na marra”, por exemplo: nesse caso, não há casamento). Esses casos são resolvidos pelo Tribunal Eclesiástico. Quanto aos demais problemas do casamento, a matéria é muito extensa. Em resumo: Quanto à limitação dos filhos, a Igreja só aceita a limitação feita por métodos naturais, pois o casamento tem como objetivo principal a prole. Quanto ao aborto, a Igreja condena qualquer tipo de aborto, mesmo quando é fruto de estupro, assim com

CITAÇÕES BÍBLICAS

Como ler as citações biblicas Como ler as citações bíblicas deste livrinho: Lc 18,1-8:  Evangelho de S. Lucas, capítulo 18, versículos 1 a 8. Lc 18,1.8;19,1:  Ev. de S. Lucas, capítulo 18, versículos 1 e 8 e capíctulo 19,versículo 1. Lc 18,1.3-8 : Ev. De S. Lucas, capítulo 18, versículo1 e versículos 3 a 8. Os evangélicos fazem diferente, como este exemplo: Lc18:1,3-8.

QUEM ESCREVEU A BÍBLIA

     A Bíblia foi escrita durante séculos por muitas pessoas inspiradas por Deus. Essa escrituração teve início no tempo do rei Salomão, pelos escribas da corte, e terminou no primeiro século de nossa era, com a morte do último apóstolo, São João.      A inspiração dada por Deus supõe a inteligência e o conhecimento próprios de quem escreve, ou seja, Deus  não ditou  a bíblia, mas a inspirou a tantas e tantas pessoas que escreveram, do modo que entenderam, com todos os limites de seus conhecimentos, o que Deus lhes inspirava.      Antes que a bíblia fosse escrita, havia a  tradição oral,  ou seja, os fatos e ensinamentos eram decorados e passados de pai para filho, de vizinho para vizinho, de povo para povo.          A bíblia nada mais é do que uma pequena parte disso tudo que foi dito e ensinado. É por isso que a Igreja Católica segue não só a bíblia, mas também a tradição oral.      O próprio S. João diz, no  capítulo 21, versículo 25,  que se fossem escritas todas as

A BÍBLIA NÃO MENTIU!

     Muitos ficam tão aborrecidos com essas diferenças entre o que a bíblia e a ciência dizem, que acabam não acreditando em mais nada, e até abandonam a religião. Não é bem assim. A bíblia não mentiu, não mente. Só que, como disse no primeiro capítulo, Deus inspirou a bíblia a pessoas limitadas no tempo e no espaço, que só tinham capacidade de expressar suas idéias através daquilo que sabiam, da geografia e da limitadíssima ciência do tempo.      Além disso, o povo judeu não tinha pensamento filosófico como o povo grego. Seus pensadores, ao contrário dos gregos, não formulavam princípios filosóficos e conceitos, mas contavam histórias sobre o que queriam ensinar. Veja que o próprio Jesus seguiu esse tendência, ao ensinar mais por meio das parábolas, do que por frases feitas.      A bíblia foi escrita como uma costureira que faz uma colcha de retalhos. Os escritores iram colocando os fatos como eram conhecidos oralmente. Alguns eram conhecidos de duas ou três formas diferent

A DIFERENÇA ENTRE AS BÍBLIAS.

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 Entre as católicas e a tradução do João Ferreira de Almeida, a diferença é apenas a falta de sete livros nessa última; 1º E 2º Macabeus, Eclesiástico (não confunda com o Eclesiastes), Sabedoria, Baruc, Tobias, Judite e os complementos gregos de Ester e Daniel. Ou seja: a bíblia católica tem 73 livros e a protestante, 66. Esses livros, na verdade, foram tirados da bíblia no ano 100 de nossa era, por alguns judeus reunidos para esse motivo. O critério usado por eles foi tirar do cânon da bíblia todos os livros escritos em grego e depois do ano 400 antes de Cristo, depois de Esdras. Essa tradução pode ser lida sem medo algum pelos católicos.      Entre essas duas bíblias (as católicas e a tradução do João Ferreira de Almeida) e algumas outras traduções, como a usada pelos Testemunhas de Jeová, há muitas diferenças estruturais, muito graves, que devem ser consideradas se forem lidas. Por exemplo, esses trechos, modificados, dão a entender que Jesus Cristo não é Deus, o