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A CONVERSÃO DE UMA ATÉIA


13 outubro 2013
Autor: Bíblia Católica
Postado em: Espiritualidade

Megan Hodder era uma moça padrão. Segundo ela, “a religião era irrelevante na minha vida pessoal”.

Devorava livros de ateus e evolucionistas como Dawkins, Harris e Hitchens, “cujas ideias eram tão parecidas com as minhas que eu empurrava quaisquer dúvidas para o fundo da minha mente”, informa reportagem do jornal “The Catholic Herald”

Mas ficando um pouco mais culta percebeu que precisava sair da bobice, e começou então a pesquisar as ideias daqueles que ela achava serem os piores inimigos da razão: os católicos. “Foi aqui, ironicamente, que os problemas começaram”. 

Quais problemas? 

“Eu fiquei colocada diante de um Deus que é o parâmetro de bondade e verdade objetiva e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa. Uma entidade que é a fonte de nossa percepção moral, que requer desenvolvimento e formação por meio do exercício consciente do livre arbítrio”. 

E iniciou-se nela um debate interno. 

Primeiro, a respeito da moralidade. Para ela, a moralidade ateia ou era subjetiva a ponto de ser insignificante ou implicava resultados intuitivamente repulsivos. 


Depois, a respeito da metafísica. 



“Eu percebi que argumentar contra Deus era um erro”

Crucifixo na catedral católica de Westminster, Inglaterra

“Eu percebi rapidamente que argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento superficial a Tomás de Aquino e distorce as provas, para variar. 

Informando-me melhor sobre as ideias aristotélico-tomistas, eu as considerei uma explanação bastante válida do mundo natural, contra a qual os filósofos ateus não tinham conseguido fazer um ataque coerente. 

“Eu sempre considerei que a sola scriptura [do protestantismo], mesmo com suas evidentes falácias e deficiências, era de certo modo consistente, acreditando nos cristãos que leem a Bíblia. Então fiquei surpresa ao descobrir que esta visão poderia ser refutada com veemência, tanto do ponto de vista católico – lendo a Bíblia através da Igreja e de sua história, à luz da Tradição – quanto do ateu.” 

Mas Megan procurava absurdos e inconsistências na fé católica para tentar enganar-se a si própria e recusar o catolicismo. 

Nesse luta ganhou um resto de retidão que havia nela. 

A beleza e a autenticidade das partes do catolicismo aparentemente mais difíceis, como a moral sexual, tornaram-se cada vez mais claras para ela. 

Megan nunca havia praticado a religião. Nada de oração, hinos ou Missa, tudo lhe soava estranho. 


Os livros levaram-na a ver o catolicismo como algo plausível, “mas o catolicismo como uma verdade viva eu só entendi observando aqueles que já serviam a Igreja por meio da vida da graça”. 

E o bom exemplo valeu mais do que a montanha de livros. 

Na Páscoa de 2013 ela caiu em si. 


Na Páscoa “eu não podia mais ficar parada. 
Eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.”

“A vida da fé começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. Eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.”

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